sexta-feira, 25 de julho de 2025

O ERRO FOI DO ESTAGIÁRIO: DECISÃO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES VEM COM ERROS DE PORTUGUÊS E STF REPUBLICA APÓS REPERCUSSÃO NAS REDES SOCIAIS

O Erro grotesco de Português em Decisão de Alexandre de Moraes sobre Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cometeu um erro de português considerado grosseiro na decisão em que rejeitou o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), publicada nesta quinta-feira (24). O deslize na linguagem ganhou destaque nas redes sociais e na imprensa, levando o STF a republicar a decisão com correção.

Ao tentar fazer uma advertência ao ex-presidente, Moraes escreveu: “A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA!!!!!” — utilizando erroneamente o termo “mais”, que tem sentido de adição, no lugar do correto “mas”, que expressa oposição. Além disso, o ministro esqueceu de colocar a vírgula após a palavra “cega”, contrariando a norma culta da língua portuguesa. A frase correta seria: “A Justiça é cega, mas não é tola.”

A frase completa escrita por Moraes foi:

“Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (sic), a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA (sic)”.

Diante da repercussão negativa, a assessoria do ministro enviou ao STF uma nova versão do documento, substituindo “mais” por “mas”. A correção foi feita ainda na manhã desta quinta-feira (24), mas a nova versão seguiu sem a vírgula obrigatória entre as orações coordenadas. O trecho atualizado ficou assim:

“A JUSTIÇA É CEGA MAS NÃO É TOLA!!!!!”

Apesar da correção parcial, a decisão continuou com grafia em caixa alta e cinco pontos de exclamação — estilo que, embora incomum em textos jurídicos, foi mantido pelo ministro.

O episódio gerou reações nas redes sociais, com críticas à falta de revisão de um documento de alta relevância e ironias quanto ao tom enfático utilizado na advertência. A frase “A Justiça é cega, mas não é tola” é uma expressão frequentemente usada em decisões judiciais, mas a forma como foi escrita por Moraes acabou chamando mais atenção do que seu conteúdo jurídico.

Fonte: Gazeta Brasil



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