Esta é a desaprovação e aprovação do governo Lula, segundo o Paraná Pesquisas
Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado neste domingo (28), aponta que a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovada por 50,9% dos brasileiros, enquanto 45,6% afirmam aprovar o governo. Outros 3,5% disseram não saber ou preferiram não responder.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de dezembro de 2025, com 2.038 entrevistados a partir de 16 anos, em 163 municípios de todas as regiões do país. O estudo tem nível de confiança de 95% e margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Quando a avaliação é feita de forma estimulada, os resultados mostram um quadro mais detalhado da percepção dos eleitores. 12,9% classificam a gestão federal como ótima, 19,8% como boa e 23,1% como regular. Já 8% consideram o governo ruim e 34,8% avaliam a administração como péssima. Outros 1,4% afirmaram não saber avaliar.
Os dados também revelam oscilações importantes ao longo do atual mandato. Em agosto de 2023, a aprovação do presidente atingiu 54,3%, o maior índice da série histórica. A partir desse período, o percentual caiu gradualmente até alcançar 39,2% em abril de 2025, o ponto mais baixo registrado. No levantamento mais recente, a aprovação voltou a crescer, chegando aos atuais 45,6%.
Já a desaprovação apresentou movimento contrário. Em agosto de 2023, 40,1% dos entrevistados reprovavam o governo. Esse índice avançou nos meses seguintes, alcançou o pico em abril de 2025 e permanece acima da aprovação, com 50,9% na pesquisa divulgada agora.
O levantamento ainda aponta diferenças significativas na avaliação por gênero. Entre as mulheres, a percepção é mais equilibrada: 49,3% aprovam a gestão Lula, enquanto 47,4% desaprovam. Entre os homens, a reprovação é mais acentuada, com 54,8% de avaliação negativa, frente a 41,4% de aprovação.
Os números indicam que, apesar de uma leve recuperação recente, o governo Lula ainda enfrenta um cenário de desaprovação majoritária, com avaliações que variam conforme o perfil do eleitorado.
Fonte: Gazeta Brasil
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