quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

DIFERENTE DAS CONDIÇÕES DADAS PELO GOVERNO AMERICANO NICOLÁS MADURO TEM PLANO PARA DEIXAR A VENEZUELA

Este é o plano de Maduro se os EUA invadirem a Venezuela, segundo a Reuters

O ditador venezuelano Nicolás Maduro estaria preparando seu exército inexperiente para uma guerra prolongada de guerrilha e ações de desordem pelo país caso os Estados Unidos tentem uma invasão terrestre para depô-lo, segundo um relatório obtido pela Reuters.

Com as tensões entre Washington e Caracas aumentando, o regime de Maduro parece ciente de que suas forças militares são muito menores e menos preparadas do que o poderio americano. Em vez de enfrentar diretamente uma força invasora, o ditador planeja promover resistência no estilo guerrilha e criar caos, dificultando que os EUA removam seu governo e instalem um novo líder.

Atualmente, os EUA mantêm mais de 10 navios de guerra no Caribe, incluindo o porta-aviões USS Gerald R. Ford, e uma Unidade de Fuzileiros Navais capaz de realizar uma invasão anfíbia, como parte da política americana para conter o fluxo de drogas do país socialista.

Apesar de a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) possuir cerca de 123 mil militares ativos, seu principal histórico de combate é enfrentar civis desarmados durante protestos de rua. Além disso, segundo seis fontes familiarizadas com o setor, as forças venezuelanas sofrem com falta de treinamento, baixos salários, deserções e equipamentos deteriorados.

Caso Maduro mobilize a milícia civil supostamente treinada com 8 milhões de pessoas, analistas afirmam que apenas alguns milhares de militantes leais ao ditador estariam aptos a se engajar em combate.

Outro ponto crítico é o armamento envelhecido do exército, que ainda depende de equipamentos e tecnologias soviéticas adquiridos pelo antecessor de Maduro, Hugo Chávez. A Venezuela possui cerca de 20 caças Sukhoi adquiridos nos anos 2000, mas eles seriam pouco eficazes contra aeronaves americanas, como os bombardeiros B-2.

Em caso de ataque terrestre ou aéreo, o país pretende adotar táticas de guerrilha, descritas por autoridades venezuelanas como “resistência prolongada”. As unidades militares foram instruídas a se dividir em mais de 280 pontos pelo território para realizar ataques de guerrilha e sabotagens.

Além disso, Maduro teria deslocado recentemente 5 mil mísseis russos Igla para uso em ataques-surpresa, segundo uma fonte ouvida pela Reuters. As principais rotas de acesso à capital foram fortificadas com barreiras antiveículos e maquinário pesado, dificultando qualquer tentativa de invasão terrestre em Caracas.

O ditador também prepara uma estratégia de “anarquização”, que envolveria serviços de inteligência e simpatizantes leais para gerar desordem na capital e tornar o país ingovernável para qualquer líder apoiado pelos EUA.

O relatório não esclarece se aliados ou terceiros poderiam intervir em caso de conflito. A fronteira ocidental da Venezuela é utilizada por guerrilhas colombianas, como o Exército de Libertação Nacional, e grupos de tráfico de drogas locais poderiam ser mobilizados. Maduro, entretanto, nega qualquer ligação do regime com o narcotráfico, acusando os EUA de usar alegações falsas como pretexto para controlar as vastas reservas de petróleo do país.

Fonte: Gazeta Brasil



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