segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

CRISE FISCAL DO RIO GRANDE DO NORTE SERÁ ENFRENTADA PELO PRÉ-CANDIDATO ROGÉRIO MARINHO COM UM PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA

Rogério Marinho fala em Plano de Demissão Voluntária para servidores do Governo do RN

O senador Rogério Marinho (PL) sugeriu ontem ser a favor da adoção de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) como uma das medidas possíveis para enfrentar a crise fiscal do Rio Grande do Norte. A declaração foi feita durante entrevista à 98 FM nesta sexta-feira, na qual o parlamentar descreveu o cenário financeiro estadual como crítico e indicou que o próximo gestor precisará adotar decisões consideradas impopulares. As “sugestões” foram dadas por Rogério após ele ser questionado sobre o que Walter Alves (MDB) pode fazer em apenas 9 meses como governador, em 2026.

A situação da folha de pagamento é uma das principais preocupações de Rogério. Ele alertou para o crescimento expressivo da despesa com pessoal, o que, na avaliação dele, tende a comprometer ainda mais a capacidade de investimento e até mesmo o custeio básico da máquina pública. Atualmente, o Rio Grande do Norte é o estado do País que mais gasta com folha de pessoal.

Além do PDV, Rogério citou a necessidade de uma ampla revisão de contratos de serviços, com objetivo de reduzir despesas entre 20% e 25%, e não descartou a venda de imóveis pertencentes ao Estado como alternativa para gerar receita em curto prazo. O senador também defendeu diálogo com os demais Poderes para garantir o cumprimento de dispositivos constitucionais, como o repasse de sobras orçamentárias ao Executivo.

No campo político, Rogério reafirmou sua pré-candidatura ao Governo do Estado e voltou a criticar a condução fiscal da atual gestão. Ele ressaltou que o RN tem recorrido a decisões judiciais para viabilizar empréstimos e ampliar endividamento, o que, na sua avaliação, aprofunda a crise estrutural das contas públicas.

SOBRAS

Rogério Marinho tem dito que, se virar governadores, vai buscar os outros Poderes para que eles devolvam as sobras orçamentárias no fim do ano. Fátima Bezerra tentou fazer isso, mas não conseguiu. Primeiro, a norma que ela propôs em uma LDO foi derrubada. Depois, os Poderes fizeram questão de arranjar despesas para que não houvesse sobras.

Fonte: AgoraRN



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