Advogados e médicos visitam Bolsonaro em Superintendência da Polícia Federal
Advogados e médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanharam, na manhã deste domingo (23), o segundo dia da prisão preventiva do político na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A visita ocorreu após Bolsonaro ter sido levado à unidade da PF na madrugada de sábado (22), após tentativa de violar a tornozeleira eletrônica que usava na prisão domiciliar.
Entre os presentes estavam os advogados Daniel Tesser e Paulo Henrique Aranda Fuller, e os médicos Cláudio Birolini, cirurgião-geral, e Leandro Echenique, cardiologista. Birolini e Echenique, que residem em São Paulo, haviam atuado em abril na cirurgia de desobstrução intestinal de Bolsonaro, realizada em Brasília, e acompanharam o pós-operatório do ex-presidente.
O grupo participou da audiência de custódia conduzida pela juíza auxiliar Luciana Yuki Sorrentino, que decidiu pela manutenção da prisão preventiva de Bolsonaro. A medida foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também permitiu que o ex-presidente recebesse, ainda neste domingo, a visita da esposa, Michelle Bolsonaro.
Bolsonaro foi preso na residência onde cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto, por um caso relacionado ao inquérito que investiga o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, por sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos em sanções contra autoridades brasileiras. Moraes determinou a prisão preventiva após receber informações da Polícia Federal de que Bolsonaro teria tentado romper a tornozeleira eletrônica às 0h08 de sábado.
Segundo o ministro, o risco de fuga se agravou devido à vigília de apoiadores convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente à residência do ex-presidente. A prisão preventiva, ressaltou Moraes, não representa o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de detenção a que Bolsonaro foi condenado pelo STF por tentativa de golpe de Estado, mas busca garantir a ordem pública e prevenir eventual fuga.
Fonte: Gazeta Brasil

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