Compras pela internet: veja dicas para evitar golpes e fraudes
O mês de dezembro e a proximidade do Natal e das festas de fim de ano aquecem a economia, e, com isso, aumentam as chances de golpes digitais.
Para ajudar os consumidores a escolherem ambientes confiáveis e evitarem problemas com suas compras, o advogado Alex Santos, especialista em Direito Digital, conversou com a CNN e deu dicas de segurança na internet. Confira:
Como saber se um site é confiável?
A internet é um ambiente perigoso. Fraudes digitais têm aumentado. Nessa época, a economia é muito aquecida, muitas compras são feitas. Então todo cuidado é pouco.”
Dicas ao acessar site ou aplicativos:
– ao digitar o endereço, verificar se a conexão é segura, no canto superior esquerdo, se constam as letras http ou https. Quando houver o S, quer dizer que é segura
– ter consciência de que é fácil copiarem um site e criarem um clone. Um site renomado pode ter um clone. Uma forma de verificar é com os caracteres do endereço do site. “É comum os criminosos pegarem uma marca renomada e colocarem uma letra a mais no nome, um ponto a mais que leva a um site que não é verdadeiro”, diz Santos.
Links de redes sociais aos sites de compras. Em que se atentar?
“Se tiver certeza que está interagindo com o perfil oficial daquela loja, pode confiar. O ideal é que faça uma checagem prévia. Ao encontrar uma promoção na rede social, é recomendável que se abra um navegador em paralelo e verifique se aquela promoção existe no site da marca.”
Como saber se as avaliações que as pessoas fazem sobre o produto são reais ou confiáveis?
“Você pode ter senso ao ler o que está sendo dito pelos consumidores. Outra dica é identificar o mesmo produto e procurá-lo em outras lojas.”
Se o produto não chega ou chega com defeito?
“Se você comprou numa loja com renome, boa reputação, normalmente eles têm um canal de atendimento para que recebam reclamações de atraso ou defeito. Nessas lojas o atendimento tende a ser muito bom. se você entrou em contato e a empresa não deu o respaldo, você tem outros mecanismos: acionar o Procon, ou, em casos mais graves, procurar o Poder Judiciário, de preferência com auxílio jurídico de um profissional.”
Fonte: CNN Brasil
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