Empregados se dividem entre trabalhar para Comporte ou CBTU de Brasília
Segundo Sindimetro-MG, há trabalhadores do Metrô de BH que desejam atuar para a nova administradora do modal, enquanto outros lutam por transferência
Ao contrário do anunciado na última sexta-feira (24) pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG), a estratégia de paralisar totalmente os trens nesta terça-feira (28) acabou não funcionando. Isso porque os empregados da CBTU-MG que desejam obter uma oportunidade de trabalho junto ao Grupo Comporte, vencedor do consórcio Metrô BH, preferiram manter o expediente em dia. Acontece que essa atitude tem dividido os metroviários da capital mineira.
Segundo a presidente do Sindimetro-MG, Alda Fernandes, mesmo que o contrato de concessão tenha sido firmado entre o Governo de Minas e a Comporte, o sindicato tenta resolver a situação empregatícia.
“Dessa situação dos empregados, há funcionários que querem ficar na Comporte, mas não vamos atrapalhar se quiserem ficar. A maioria dos empregados não querem ficar e desejam ser transferidos para a CBTU-Brasília, que é a administração central”, esclareceu a dirigente do sindicato.
Na possibilidade de serem transferidos para Brasília, na capital federativa, Alda Fernandes conta que os contratos dos empregados seriam endereçados para a sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
Desta forma, uma assembleia extraordinária será realizada ainda nesta terça-feira para tratar desse assunto e de outras definições. Já para o dia 3 de abril, os dirigentes vão se dirigir para Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A previsão é que ocorra uma reunião que permanece agendada junto ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Na pauta, será pedido um apoio quanto ao futuro dos trabalhadores.
No caso do Grupo Comporte, não há necessariamente especificações da empresa quanto ao processo de formalização contratual dos empregados que estão vinculados à CBTU-MG.
Até o momento, as 19 estações do Metrô de BH operam com partidas de trens de 20 em 20 minutos, já sob a nova administração. A reportagem também apurou que não há informações sobre vagas em aberto ou novos contratados para o modal metroferroviário até o momento.
Fonte: Diário do Comércio
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