segunda-feira, 27 de setembro de 2021

PARTE EM PROCESSO QUER TER CONCILIAÇÃO COM RÉU MORTO

"Não possuo poderes mediúnicos", diz juiz sobre audiência com falecido

Os autores em ação de investigação de paternidade informam que o homem já faleceu, mas requerem uma audiência de conciliação e mediação

No interior de SP, uma criança menor de idade, sua mãe e seu padrasto, acionaram a Justiça no âmbito de uma ação de investigação de paternidade. Na ação, no entanto, os autores fazem um pedido, no mínimo, intrigante: eles informam que o pai biológico já faleceu, mas, mesmo assim, querem que seja designada uma audiência de conciliação e mediação.

O caso fica mais estranho ainda quando o MP reitera o pedido dos autores ao afirmar que aguarda a citação do requerido e a designação de audiência de conciliação.

Coisa do além

Sem duvidar da Justiça divina, mas reconhecendo suas limitações terrenas, juízo de São Vicente/SP, ao ver esse pedido, mandou emendar a inicial. O juiz quer saber:

Onde poderia ser o réu ser encontrado;
Como poderia ser ele citado;
Como poderia ele responder à ação;
"ENTRE QUEM" seria realizada a audiência preliminar de conciliação e mediação.

Sobre este último tópico, o magistrado ainda faz um adendo pertinente: "este magistrado não possui poderes mediúnicos suficientes para viabilizar uma audiência de conciliação entre os autores e o réu".

Fonte: Migalhas


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