Esquerda no Brasil, tudo caminha para dúvida
Petismo em declínio
Como a própria presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconhece, o partido não morreu, mas precisa de uma chacoalhada. E essa movimentação exige formação de novos líderes, preparação de quadros, quebra da redoma em que se refugia uma pequena cúpula chefiada pelo Todo Poderoso, Luiz Inácio. E, sobretudo, arrumar uma nova bandeira: vermelha-socialista? Revolucionária? A favor da engorda do Estado? Com pregação da luta de classes? Uma volta às origens? São dilemas que o PT terá de enfrentar.
PSOL como protagonista de esquerda
O PSOL emerge como o protagonista de esquerda, capaz de atrair a atenção dos jovens e das camadas da formação de opinião, cultura e artes. Guilherme Boulos mostra musculatura nesses espaços. Teve mais de dois milhões de votos, mesmo perdendo pela diferença de um milhão para Bruno Covas, do PSDB. O prefeito Edmilson Rodrigues, de Belém, é a chama do PSOL nos fundões. Alguns vereadores farão barulho em capitais de peso, como São Paulo e Rio. Mesmo assim, será tarefa complexa se o partido continuar a desfraldar a bandeira da radicalização. Haverá invasão de propriedades?
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