sábado, 8 de fevereiro de 2020

OPERAÇÃO RESGATE DE BRASILEIROS NA CHINA

Coronavírus

BRASILEIROS RESGATADOS EM WUHAN FICARÃO EM QUARENTENA DURANTE 18 DIAS

Trinta e quatro pessoas devem ser trazidas em duas aeronaves da Embraer que saíram do país nesta quarta-feira (5)

Duas aeronaves VC-2 da FAB decolaram ao meio-dia desta quarta-feira (05) da Base Aérea de Brasília em direção a Wuhan, na China, onde embarcarão os 34 cidadãos brasileiros que estão isolados na cidade devido à epidemia do novo Coronavírus.

Cada aeronave terá uma equipe de 11 tripulantes e sete médicos, e transportará 17 passageiros. Os aviões farão escala em Fortaleza, Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e Urumqi (China), com troca de tripulação em Varsóvia. O trajeto de retorno será o mesmo.

Apenas cidadãos que não apresentem nenhum sintoma do Coronavírus serão trazidos ao Brasil. As aeronaves devem pousar em Wuhan na noite desta quinta-feira (6), e chegar ao Brasil na manhã de sábado (8).

Na chegada ao país os passageiros ficarão de quarentena por 18 dias na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Inicialmente eles serão abrigados em uma “zona branca”, mas caso apresentem sintomas poderão ser transferidos para uma “zona amarela”, em apartamentos individuais, ou transferidos para uma “zona vermelha” em isolamento no Hospital das Forças Armadas em Brasília.

Durante o período de quarentena, visitas serão proibidas. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei elaborado pelo governo que estabelece as regras da quarentena, que incluem a autorização para a realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras, vacinação e tratamento médico de eventuais portadores da doença, além de punições para o caso de fuga da quarentena.

O Brasil ainda não tem nenhum caso confirmado da doença. 16 casos suspeitos foram descartados, e outros 13 estão em análise. No mundo todo há 24.631 casos confirmados da doença, com 494 mortes. Deste total, 24.405 casos e 492 mortes ocorreram na China, com uma morte nas Filipinas e outra em Hong Kong.

Fonte: Folha de São Paulo / G1


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