INDÚSTRIA 4.0 PODE SER RESPONSÁVEL PELA CRIAÇÃO DE 133 MILHÕES DE NOVOS POSTOS DE TRABALHO
Percentual de indústrias do país que utilizam pelo menos uma tecnologia digital passou de 63%, em 2016, para 73%, em 2018
O mundo está passando pela chamada Quarta Revolução Industrial, o que promete mudar o cenário de produção das fábricas, implicando até mesmo no dia a dia das pessoas. Essa alteração será percebida, principalmente no mercado profissional.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a previsão é de que nos próximos quatro anos, as inovações tecnológicas sejam responsáveis pela criação de 133 milhões de novos postos de trabalho. Isso porque, além da exigência de equipamentos e softwares atualizados, haverá demanda de mão de obra qualificada para atender o campo empresarial.
No entanto, essa busca pela inovação tecnológica também é um compromisso a ser cumprido pelas empresas. A avaliação é do professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Inovação, Tecnologia e Recursos, Antônio Isidro. Segundo ele, a participação das empresas no mercado competitivo depende dessa atenção voltada à Indústria 4.0.
Novas profissões
Ainda segundo a CNI, 60% das crianças em idade escolar vão trabalhar em profissões que ainda nem existem. Essas novas profissões, segundo a Confederação, também estão relacionadas à 4ª revolução industrial. Os trabalhos estarão ligados, principalmente, às áreas da física, digital e biológica, voltados o desenvolvimento de novas tecnologias.
Atuante do ramo empresarial e tecnológico há mais de 40 anos, o senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR), afirma que a capacitação profissional é fundamental para que o país consiga acompanhar as evoluções tecnológicas. “Nós tivermos diversas outras revoluções. E cada vez ficava mais difícil encontrar operadores, porque os operadores não se adaptavam às novas tecnologias”, comenta.
Ainda de acordo com o parlamentar, essa preparação já deve surgir desde a idade escolar. “É muito importante ter uma educação onde o aluno seja o grande agente. Que não seja um decorador, um depositário de ideias prontas, mas que seja uma pessoa capaz de aprender com a própria experiência e com orientação do professor”, avalia Oriovisto.
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