terça-feira, 22 de janeiro de 2019

OS MENINOS DE BOLSONARO

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O CLÃ BOLSONARO
A
FLÁVIO TROPEÇA
EDUARDO AMEAÇA O 'WhatsApp'
CARLOS PENSA EM 2022

A novela do caso Queiroz ganhou mais um capítulo. Pela manhã, Hamilton Mourão (PRTB), presidente em exercício pela primeira vez, disse que isso não é assunto do governo. À tarde, o procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, negou que o sigilo bancário do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tenha sido quebrado e recusou as narrativas de “perseguição” ao “filho do presidente”: Flávio é apenas um dos 27 parlamentares fluminenses sob investigação.

Finalmente, à noite, o Jornal Nacional veiculou uma reportagem que derruba a versão do caso dada pelo senador eleito no dia anterior: as datas das operações bancárias suspeitas não batem com as que constam na escritura dos imóveis citados por Flávio.

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) está em Davos, na Suíça, onde tomará a palavra durante a sessão de abertura do Fórum Econômico Mundial.

Os outros filhos

Ciosos, talvez, da atenção que Flávio tem recebido, Eduardo (PSL-SP) e Carlos (PSL-RJ) também têm feito das suas. O primeiro resolveu “ameaçar” o WhatsApp depois que o aplicativo anunciou que vai limitar o reenvio de mensagens para 5 por vez, numa tentativa de restringir o alcance de fake news. Preocupado, o deputado federal – que acompanha o pai na viagem a Davos – acenou para a possibilidade de transferir a militância para aplicativos concorrentes do WhatsApp. 

Já Carlos retuitou mensagens alusivas a uma possível reeleição do pai em 2022. Alguns seguidores da família chegam a sonhar com uma dinastia Bolsonaro de 40 anos no Planalto, se os quatro filhos sucederem o capitão na presidência.


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