PARADIGMAS ENTORTADOS
O pleito deste ano quebrou ou entortou alguns paradigmas:
1. O marketing eleitoral ficou de pernas pro ar. A comunicação massiva de alguns candidatos não funcionou.
2. O dinheiro não elege candidatos (duvidoso) - teve candidato que quase não gastou e foi eleito com grande votação.
3. As pesquisas não detectaram tendências. Detectar apenas intenção de voto é pouco. O sistema cognitivo do eleitor não foi mapeado de maneira mais profunda.
4. Foi a campanha na qual o eleitor demonstrou maior autonomia de decisão. Autogestão eleitoral.
5. Mesmo os bolsões tradicionais e os fundões do país não se submeteram às pressões dos caciques.
6. A articulação com a sociedade organizada - movimentos, entidades, associações - deu o tom maior da campanha.
7. Subestimou-se o antipetismo e o antilulismo. E o PT acabou saindo dos grandes centros para as margens do interior do Nordeste.
8. Os custos da campanha diminuíram substantivamente, em alguns casos, em até 100%. O caixa 2 praticamente desapareceu (duvidoso).
9. O eleitor votou em perfis mais identificados com suas demandas, rotinas e padrões.
10. Fake news, versões e meias verdades deram o tom das redes sociais, mas não puxaram votos. Apenas acenderam o ânimo das militâncias.
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