Procuradora admite que MP Eleitoral precisa de apoio para combater interferência de facções na eleição
Problema que tem sido denunciado com frequência e noticiado vez ou outra, a atuação de facções criminosas na eleição de políticos no interior do Rio Grande do Norte e na região metropolitana de Natal, foi um dos temas abordados no programa Eleições em Debate, desta terça-feira (16). Entrevistada, a procuradora regional eleitoral, Clarisier Azevedo, defendeu uma maior integração do MP Eleitoral com o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do próprio MP.
"É um assunto que precisa ser tratado em conjunto do Ministério Público Eleitoral e os Gaecos, em conjunto. Não tem como o MP Eleitoral atuar sem esse apoio operacional dos Gaecos", afirmou a procuradora Clarisier Azevedo. A procuradora ainda citou uma denúncia que gerou maior repercussão, da influência do crime organizado nas eleições de Fortaleza/CE.
Contudo, é importante lembrar que outros casos ocorreram, inclusive, no próprio Rio Grande do Norte, de políticos com mandato sendo afastados após envolvimento com o crime. Em João Dias, por exemplo, teve o caso famoso da vice-prefeita Damares Jácome, eleita após conseguir vencer, judicialmente, uma ordem de prisão durante a campanha.
Ela e a familia foram acusados de envolvimento com o crime orgnizado. Mas conseguiu se eleger como vice-prefeita e o pai, como vereador. Em pouco tempo, o pai virou presidente da Câmara Municipal da cidade e ela, assumiu o cargo de prefeita, com o afastamento do prefeito eleito. Depois, uma ação policial conseguiu o afastamento dela e que o então prefeito eleito assumisse.
Fonte: Portal 96 FM
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