Petrobras voltando para o RN: Ibama autoriza exploração do campo Pitu, na margem equatorial do estado
A campanha exploratória na Bacia Potiguar marca um momento crucial para a Petrobras, demonstrando sua real disposição em voltar a atuar com vigor no Rio Grande do Norte. A empresa está otimista com os projetos em curso e futuros, confiante de que estes levarão a descobertas significativas, beneficiando tanto a indústria energética quanto a economia norte-riograndense.
Com a liberação da exploração pelo Ibama, o campo de Pitu, em nosso estado, entra na fila de prioridades da estatal e será um marco na atuação da empresa em terras potiguares.
A Petrobras está redirecionando seus focos exploratórios após recentes revezes ambientais, intensificando seus esforços na Bacia Potiguar, situada no litoral do Rio Grande do Norte. O objetivo é avançar na delimitação da descoberta de Pitu, um reservatório em águas profundas localizado 60 km do litoral do estado, identificado inicialmente em 2013.
A exploração da Bacia Potiguar tornou-se o principal projeto exploratório da Petrobras na Margem Equatorial após o Ibama negar a permissão para uma campanha na Foz do Amazonas, em águas profundas no Amapá. A descoberta de Pitu, realizada no bloco POT-M-855, foi a primeira em águas profundas na região e foi confirmada por uma segunda perfuração em 2015.
O poço pioneiro foi perfurado a uma profundidade final de 4.200 metros, com 1.844 metros de profundidade de água. A Petrobras (40%), BP (40%) e Petrogal (20%) formam o consórcio responsável pelo projeto, contratado na 7ª rodada de 2005.
Petrobras voltando a ser grande
A intensificação das explorações na Bacia Potiguar evidencia a busca contínua da Petrobras por novos reservatórios de petróleo e gás, mesmo frente a obstáculos ambientais e regulatórios. Esta movimentação sinaliza uma fase de expansão e fortalecimento da empresa no cenário energético nacional e internacional.
O investimento na delimitação e exploração da descoberta de Pitu reforça o compromisso da Petrobras com a inovação e desenvolvimento sustentável, visando maximizar o potencial energético brasileiro.
Fonte: Blog do Girotto
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