Brasil fará teste de semana com 4 dias de trabalho; confira como vai funcionar
Modelo de redução da jornada de trabalho de 4 dias e 32 horas sem redução de salário já é uma realidade em muitos países, como Bélgica, Espanha, Suécia, Islândia e no Reino Unido
O Brasil fará um teste de semana com 4 dias como parte de um experimento sobre o impacto da jornada de trabalho.
A ação faz parte de uma parceria entre a organização sem fins lucrativos “4 Day Week”, que conduz teses globais sobre a carga horária reduzida, e a brasileira Reconnect Happiness at Work.
Para participar do experimento, as empresas interessadas devem procurar a Reconnect para informações sobre a ação no Brasil. Não há pré-requisitos, como número mínimo de funcionários e para ter acesso à mentoria basta responder a um formulário disponível no site https://www.4dayweek.com/contact.
Além disso, haverá um custo para participar do estudo que ainda não foi definido.
As empresas participantes do teste de semana com 4 dias de trabalho no Brasil participam da primeira fase do experimento em agosto. Nesta etapa, elas começarão a ser preparadas para adotar o modelo em setembro.
O modelo a ser implementado nas empresas participantes do Brasil será do tipo 100-80-100: 100% do salário, trabalhando 80% do tempo e mantendo 100% da produtividade.
Serão avaliados ao final do experimento indicadores como estresse da força de trabalho, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, resultados financeiros e turnover (rotatividade).
Toda metodologia do teste de semana com quatro dias de trabalho foi elaborada pela universidade americana Boston College. A instituição é responsável pela pesquisa antes do início do experimento, assim como de análises após três meses da implementação e ao fim do piloto.
Ao final do experimento, a expectativa é garantir acurácia dos dados para que as empresas possam definir se seguirão com a jornada de trabalho reduzida de quatro dias na semana.
Atualmente, o modelo de redução da jornada de trabalho de 4 dias e 32 horas sem redução de salário já é uma realidade em muitos países, como Bélgica, Espanha, Suécia, Islândia e no Reino Unido.
Fonte: O Tempo
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