Considerada a maior fraudadora do INSS morre no Rio de Janeiro
A ex-advogada e procuradora previdenciária Jorgina de Freitas morreu na quarta-feira (20), no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde que sofreu um acidente de carro, em dezembro do ano passado.
Jorgina foi responsável pela maior fraude ocorrida no Brasil contra a Previdência Social. Ela foi condenada em 1992 a 14 anos de prisão e ficou presa por 12 anos por organizar um esquema de desvio de verbas de aposentadorias estimado US$ 500 milhões, segundo a Procuradoria-Geral do INSS. Posteriormente, a Advocacia-Geral da União disse que a fraude foi da ordem de aproximadamente R$ 2 bilhões.
O grupo de criminosos contava com 25 pessoas, entre juiz, advogados, procuradores do INSS e contador. Jorgina, com outros advogados, entrava na Justiça com pedidos de ações indenizatórias em nome de trabalhadores humildes que tinham sofrido acidentes de trabalho. Um contador da quadrilha aplicava correções, o que transformava pequenas quantias em altos valores. Os procuradores do INSS recomendavam os pagamentos, e o juiz Nestor do Nascimento determinava a quitação em 24 horas.
Fonte: Gazeta Brasil
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