segunda-feira, 20 de junho de 2022

BREVE ANÁLISE DO MOMENTO POLÍTICO E ELEITORAL DO BRASIL E DO RIO GRANDO DO NORTE

"Desmatamento zero", os comícios de Lula e Bolsonaro e a previsão dos analistas à Câmara Federal do RN

Em política há mais dissimulação do que verdade. Tancredo Neves, um mestre na arte política, expoente da velha tradição mineira, dizia: “só se deve escrever carta depois de saber a resposta”. Ou seja, não se anunciava acordo antes de estar tudo selado.

As evidências do passado são varridas para baixo do tapete da história.

A campanha do petista Lula tenta usar o desaparecimento do jornalista e do indigenista para alardear que promoverá o “desmatamento zero” na Amazônia, se for eleito. O problema é que, segundo dados do INPE, a Amazônia Legal teve 72,2 mil km² desmatados nos primeiros três anos do governo Lula. A área é mais que o dobro (exatos 112,3%) maior que os 34 mil km² registrados no mesmo período do governo Bolsonaro.

O maior desmatamento da História do Brasil foi em 1995 com FHC: 29,1 mil km². Lula é segundo e terceiro com 27,8 mil (2004) e 25,4 (2003).

O governo Dilma Rousseff foi catastrófico para economia, mas têm o melhor resultado com média de 5,6 mil km² desmatados por ano.

TERRA SEM LEI...

As mortes trágicas do ambientalista Bruno Pereira de Araújo, funcionário afastado da Funai, por cumprir seu papel com diligência, coibindo e multando infratores ao meio ambiente, e do jornalista inglês Dom Phillips são apenas a ponta do iceberg da onda de destruição da Amazônia.

A região da tríplice fronteira amazônica do Brasil, com Colômbia e Peru, no vale do Rio Javari, onde os negócios do narcotráfico (Peru e Colômbia são grandes fornecedores de cocaína), do tráfico de armas, do contrabando de minérios, a começar pelo ouro, extraído em rios e reservas indígenas, madeira e peixes da região amazônica movimentam-se livremente em uma terra de ninguém, diante da anomia do Estado brasileiro.

OS COMÍCIOS DE LULA E BOLSONARO...

Em Natal, os dois "comícios", de Lula e de Bolsonaro, agitaram o embate eleitoral no RN. Mas o que chama atenção é a briga entre os extremos, de qual evento levou mais fanáticos.

LULA = BOLSONARO

O presidente Bolsonaro usa o argumento de fraude, ao antecipar-se aos resultados das eleições de 2022, alegando falcatrua nas urnas eletrônicas.

Lula chegou a criticar em novembro de 2019, ao sair da prisão,  fez duríssimo discurso frente à sede da PF em Curitiba, denunciando que o seu candidato em 2018 à presidência, Fernando Haddad, teve a eleição "roubada".

Ambos não apresentaram nenhuma prova.

O AVISO DE MORAES

Apesar dos constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o processo eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, afirmou  que a Justiça vai fazer valer a escolha popular no pleito deste ano e garantirá que todos os eleitos serão diplomados em dezembro, "não importa quem".

EM CIMA DO MURO

O presidente da Assembleia Legislativa e do Diretório estadual do PSDB, Ezequiel Ferreira de Souza continua em "cima do muro", mas nós bastidores é tido como certo o apoio do deputado seridoense a reeleição da governadora Fátima Bezerra.

DESIGUALDADE

O Rio Grande do Norte, é segundo pior do País que apresentaram os piores indicadores brasileiros de desigualdade de renda no ano de 2021, diz o IBGE

O índice de Gini do rendimento domiciliar por pessoa – que é a medida de desigualdade usada na pesquisa – foi de

Rio Grande do Norte, 0,587, só menos pior que Roraima, que lidera o ranking com 0,596.

ELEIÇÕES 2022

As apostas dos analistas para à Câmara Federal. Segundo analistas políticos do Estado procurados pelo Potiguar News, essa seria a composição da Câmara Federal, se as eleições fossem hoje(19/06):

Natália Bonavides

Garibaldi Filho

Paulinho Freire

Robinson Faria

João Maia

Jaime Calado

Major Brilhante

Henrique Alves, Carla Dickson, Kelps, Lawrence Amorim e Fernando Mineiro brigam pela última vaga.

PENSANDO BEM...

Em política nunca se deve desconfiar de que ela é semelhante à nuvem; é parte da paisagem num breve instante, logo depois tudo muda, como na famosa frase atribuída a Magalhães Pinto, que, na verdade, é de autoria do ministro Raul Soares.

Fonte: Saulo Medeiros/Potiguar News


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