sexta-feira, 12 de julho de 2019

FEIRA GARAJAL DE CULTURA NO BAIRRO DE TIROL

EDIÇÃO DA GARAJAL DESTE SÁBADO TEM TARDE DE AUTÓGRAFOS

A jornalista Ângela Bezerra participa, no próximo sábado (13), juntamente com sua irmã, Joselita Bezerra, de uma tarde de autógrafos na Garajal, feira de artes que acontece na Rua Ângelo Varela no bairro do Tirol, mensalmente. A partir das 17h horas, as duas receberão os amigos e frequentadores da feira, para dividir seus lançamentos recentes: Ângela Bezerra com o livro “Entre a Serra Azul e o Sertão”, e Joselita com sua quarta obra: “Livro do Sonho”.

O título do livro assinado por Ângela, e editado pela CJA Edições, faz referência à região onde se passam os fatos: a Serra de Santana, antes conhecida como Serra Azul, e o sertão de Currais Novos, na região do Seridó. A ideia inicial do livro - que é ilustrado por fotos antigas - era fazer o registro afetivo da trajetória dos pais da autora, Luiz e Angelita, como forma de manter essa memória viva para a família.

No entanto, a obra fala além desses personagens: fala também sobre um tempo e um lugar, fala sobre a cultura de um povo, o sertanejo, que conhece bem o real valor de uma boa chuva, de uma boa colheita, das dificuldades de se sobreviver na caatinga. Fala, ainda, de costumes, de como era a vida em meados do século XX na região do Seridó. Fala especialmente sobre memórias: faladas, escritas e esquecidas.

Já a obra da escritora, poetisa e pesquisadora em Literatura Brasileira Joselita Bezerra, intitulada “Livro do Sonho”, tem como tema a busca pela cura, pela vida, em Deus, em Jesus e também na Literatura pois, para a autora, a arte também cura. O Livro do Sonho é escrito de forma fragmentária e tem uma proposta moderna. A prosa é rompida pela poesia.

É possível ler contos, orações, poemas de amor e de dor, cançonetas, cartas, sonhos (podem haver sonhos em forma de crônicas e de poesia), poemas zen, receitas de comida: um eros inconstante. A narradora vai introduzindo os poemas e canções, à medida em que os temas surgem no texto, como uma memória do futuro da personagem, como uma lembrança de momentos que ainda iriam acontecer.


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