sábado, 6 de dezembro de 2025

FESTAS DE CONFRATERNIZAÇÃO E A REALIZAÇÃO DO 'AMIGO SECRETO' DEVERÃO DAR UM PLUS NO VAREJO BRASILEIRO

Amigo secreto deve injetar R$ 6,7 bilhões no varejo durante o Natal

Levantamento mostra intenção de participação e impacto econômico da tradição

As confraternizações de fim de ano seguem impulsionando a tradicional brincadeira do amigo secreto em famílias, empresas e escolas. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, revela que 36% dos consumidores pretendem participar da troca de presentes em 2024, o que representa cerca de 60,1 milhões de pessoas envolvidas na prática natalina.

Entre os que aderem à brincadeira, 53% afirmam adorar participar, enquanto 39% enxergam o amigo oculto como uma forma econômica de presentear. Já 14% assumem que entram apenas para evitar serem vistos como antissociais.

Por outro lado, entre os que não irão participar, 45% dizem não gostar da dinâmica, 35% alegam que o grupo não tem o costume, e 23% afirmam não ter condições financeiras para comprar presentes neste momento.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, a tradição cumpre papel importante tanto no aspecto social quanto econômico.

“O amigo secreto é muito mais do que uma simples troca de presentes; é uma poderosa ferramenta de confraternização que permite celebrar o espírito natalino sem exigir grandes despesas individuais. Vemos que a brincadeira é uma boa maneira de presentear gastando menos, o que a torna especialmente atrativa para os consumidores. É uma tradição que movimenta bilhões na nossa economia, mas, acima de tudo, garante que os laços familiares, de amizade e de trabalho sejam fortalecidos de forma leve e acessível a todos”, destaca.

Gasto médio deve ficar em R$ 72 por presente

O estudo aponta ainda que cada consumidor pretende participar, em média, de 1,6 eventos de amigo secreto. A maioria das trocas ocorre entre familiares (69%), seguida por grupos de amigos (35%) e colegas de trabalho (28%).

O valor estimado para cada presente é de R$ 72, e a expectativa é que a prática movimente R$ 6,7 bilhões no varejo neste fim de ano — reforçando o impacto econômico da tradição.

Fonte: O Poti News




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