terça-feira, 24 de junho de 2025

LÍDER RELIGIOSO DO IRÃ SOLTA NOTA SOBRE ATAQUES AS BASES AMERICANAS NO ORIENTE MÉDIO

Líder Supremo do Irã Ali Khamenei quebra o silêncio após ataques a bases americanas

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, quebrou o silêncio nesta segunda-feira (23) sobre a retaliação do país aos Estados Unidos e afirmou que Teerã não aceitará “assédio” sob nenhuma circunstância.

“Não prejudicamos ninguém. E não aceitaremos qualquer assédio de ninguém em nenhuma circunstância. E não nos submeteremos a assédio de ninguém”, disse Khamenei em uma publicação em persa na rede social X, segundo tradução oficial. A postagem acompanhava uma imagem de uma bandeira dos Estados Unidos pegando fogo, simbolizando o repúdio iraniano às ações americanas. “Essa é a lógica do povo iraniano.”

Khamenei, de 86 anos, estaria em local não revelado em meio aos ataques contínuos das forças israelenses. Os ataques de mísseis de segunda-feira à noite contra a Base Aérea de Al Udeid, no Catar, não teriam causado mortes, feridos ou danos, segundo relatos.

Na segunda-feira à noite, o Irã lançou mísseis contra a base aérea de Al Udeid, no Catar, mas não há relatos de mortos, feridos ou danos significativos.

O ataque ocorreu após bombardeios americanos contra instalações nucleares iranianas no fim de semana. O Irã nomeou a ação como “Operação Besharat Fatah” e declarou que o ataque contra a base americana em Al Udeid fazia parte de uma campanha contra o que classificou como “agressão militar descarada” dos EUA.

Foguetes também foram disparados contra a base de Ain Al Asad, que abriga tropas americanas no Iraque.

A base aérea de Al Udeid, localizada nos arredores de Doha, abriga cerca de 10 mil soldados dos EUA e é a maior instalação militar americana no Oriente Médio, servindo como um ponto estratégico para operações na região.

A televisão estatal iraniana transmitiu o anúncio do ataque com uma legenda que classificava os disparos como “uma resposta poderosa e bem-sucedida das forças armadas do Irã à agressão dos Estados Unidos”.

Fonte: Gazeta Brasil


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