Nem todas as almas que caminham entre nós pertencem a este mundo
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Algumas vêm de esferas elevadas, carregando em si a luz de mil existências e a sabedoria de quem já serviu por muitas vidas
Papa Francisco não foi apenas um homem. Foi um espírito antigo, revestido de humildade, que escolheu a simplicidade como escudo e o amor como voz. Sua presença serena, seu olhar compassivo e suas palavras desarmadas não vieram para conquistar — vieram para recordar. Recordar ao mundo o que é ser humano… e divino ao mesmo tempo.
Aos olhos da espiritualidade, sua jornada terrena representou o capítulo final de um longo roteiro de missões. Cada encarnação, uma etapa. Cada renúncia, uma lapidação da alma. E nesta última passagem pela Terra, Jorge Mario Bergoglio selou o encerramento de um ciclo sagrado: o da alma que cumpriu tudo o que precisava cumprir.
Sua partida não foi uma morte. Foi um retorno à origem
O espírito que foi Papa, agora livre da carne, segue sua missão em dimensões onde o verbo é luz e o serviço é silêncio. Ele não precisará mais nascer — pois já nasceu para sempre no coração da humanidade.
É raro ver um espírito concluir seu ciclo reencarnatório na Terra. Mas quando isso acontece, a Terra silencia… e o Céu se curva.
A energia que eleva uma alma nesse grau não se perde — ela se espalha. Ela nos toca. Ela nos chama. E nos lembra que também somos luz em processo de despertar.
Que sua história inspire o mundo
E que sua ascensão nos lembre que viver com verdade, servir com humildade e amar sem fronteiras… é o caminho mais curto para o Divino.
Fonte: Diário Espírita
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