sexta-feira, 25 de abril de 2025

SUCESSO DO MERCADO DA REDINHA COMEÇA A ATRAIR EMPRESAS COM PROPOSTAS PARA CONCESSÃO PÚBLICA

Mercado da Redinha recebe propostas para concessão e entra em nova fase do processo

O processo para definir quem vai administrar o Mercado da Redinha deu mais um passo. Duas empresas apresentaram interesse em elaborar os estudos técnicos e econômicos que vão ajudar a montar o edital da futura concessão do espaço. Agora, essas empresas têm 60 dias para entregar os estudos, que incluem propostas jurídicas, operacionais e financeiras.

O prazo para manifestação de interesse terminou na última terça-feira (22). Neste momento, a Prefeitura está analisando se essas empresas cumprem todos os requisitos exigidos, como experiência com administração de mercados públicos ou estruturas parecidas.

Depois dessa verificação, as empresas autorizadas vão começar a montar os estudos. Com base nesses documentos, será elaborado o edital de licitação, que vai escolher oficialmente quem ficará responsável pela gestão do mercado pelos próximos 25 anos.

A expectativa é que o Mercado da Redinha esteja funcionando plenamente até o segundo semestre de 2025. A concessão será feita com foco no turismo, cultura e gastronomia – mantendo as características que sempre fizeram do local um ponto tradicional da cidade.

O espaço faz parte do Complexo Turístico da Redinha, que inclui, além do mercado, estacionamentos, deck, prédio anexo, estação de tratamento de esgoto e áreas de circulação. Toda essa estrutura ocupa mais de 16 mil metros quadrados.

Entre as regras para a concessão, está a obrigação de manter o acesso gratuito ao público e garantir a venda da tradicional Ginga com Tapioca, prato típico que é patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Norte e da capital, Natal.

A revitalização do espaço custou cerca de R$ 30 milhões e foi concluída em dezembro de 2024. Foram criadas novas estruturas, como sete restaurantes, 33 boxes para comércio e uma varanda panorâmica. Apesar de ter sido reaberto, o mercado ainda não está funcionando de forma completa, o que só deve acontecer após a escolha oficial da empresa que vai administrar o local.

O objetivo da concessão é garantir que o mercado funcione com qualidade, gere renda e movimente o turismo na região da Redinha, de forma sustentável e bem gerida.

Fonte: Portal da Tropical


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