Trump anuncia novo caça F-47: “Quase invisível” e mais potente que o F-22
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (21) a assinatura de um contrato com a Boeing para a produção de uma nova geração de aviões de combate, batizados de F-47. A aeronave, que deve substituir os F-22 em serviço há cerca de duas décadas, tem previsão de entrar em operação em 2029.
“A Força Aérea concederá o contrato […] à Boeing”, declarou Trump a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca, sem revelar o valor do contrato por motivos de segurança. “Não há nada no mundo que se compare a ele, e será conhecido como o F-47; os generais escolheram um nome, e é um número precioso: F-47. Será o avião mais avançado, mais capaz e mais letal já construído, com tecnologia furtiva de última geração”, afirmou Trump, o 47º presidente dos Estados Unidos.
As especificações do novo F-47 ainda são desconhecidas, mas Trump adiantou que será “quase invisível”, ainda mais manobrável e potente, além de poder voar “com muitos drones”, algo que “nenhum outro avião pode fazer”.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, presente no anúncio, afirmou que a medida “envia uma mensagem muito direta e muito clara aos nossos aliados […] e aos nossos inimigos”, demonstrando que os EUA serão capazes de “projetar nosso poder em todo o mundo, sem restrições, para as gerações vindouras”.
A fabricação dos F-47 representa uma oportunidade para a Boeing, que enfrenta uma crise desde o ano passado devido a problemas de qualidade na produção e uma greve de mais de cinquenta dias que paralisou suas duas principais fábricas. As ações da Boeing na Bolsa de Valores de Nova York subiram 4,78% após o anúncio.
O programa de substituição dos F-22 havia sido suspenso em 2024, durante o governo de Joe Biden, devido ao alto custo. A Oficina de Orçamento do Congresso estimou em 2018 que os novos aviões poderiam custar até US$ 300 milhões por unidade. No entanto, um oficial da Força Aérea declarou recentemente que um estudo sobre o programa NGAD (Next Generation Air Dominance) concluiu que a superioridade aérea é fundamental para o futuro.
O Chefe do Estado Maior da Força Aérea, General David Allvin, elogiou o novo caça, destacando que seu design permitirá “superar qualquer adversário que se atreva a desafiar” os pilotos americanos. Ele também ressaltou que o F-47 será mais adaptável, terá maior alcance, será mais sustentável e terá melhor capacidade de manutenção e disponibilidade em comparação com o F-22.
Fonte: UOL Notícias
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