APPLE integra seus celulares com os satélites da Star Link
A Apple acaba de integrar o iOS 18.3 com os satélites da Starlink, a empresa de internet via satélite de Elon Musk, permitindo que os iPhones se conectem diretamente à rede sem a necessidade de uma antena adicional. O recurso, que ainda está em fase de testes, estará disponível inicialmente para clientes da operadora T-Mobile nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando essa tecnologia irá chegar ao Brasil.
Essa tecnologia não ameaça as operadoras de telefonia do planeta, por enquanto. Pelo contrário, de início elas podem se beneficiar e ampliar a cobertura em pontos remotos. O impacto negativo pode ocorrer para empresas que gerenciam as torres de telefonia, chamadas de “toureiras”.
A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos aprovou o programa, que funciona em parceria com operadoras telefônicas, ao que tudo indica no Brasil poderá ser da mesma forma, sendo assim ao invés de ser o fim delas, as operadoras e Starlink irão trabalhar juntas.
O serviço de conexão via satélite oferece, por enquanto, apenas o envio de mensagens de texto, mas a T-Mobile já confirmou que, em breve, as mensagens de voz também estarão disponíveis. Essa funcionalidade será uma extensão importante para os usuários de iPhone, especialmente nas áreas mais remotas, onde não há cobertura de rede celular ou Wi-Fi.
A partir do iPhone 14, os usuários da Apple já podiam acessar serviços de mensagens via satélite, mas até agora, a conexão se dava através da rede Globalstar. Com a nova parceria com a Starlink, a Apple expande suas opções de conectividade, oferecendo uma alternativa mais robusta e com maior cobertura global.
A grande vantagem desse recurso é a possibilidade de enviar mensagens mesmo em áreas sem sinal de celular ou internet, o que torna a tecnologia extremamente útil em situações de emergência ou locais isolados. Embora o serviço esteja em fase experimental, espera-se que seja mais acessível e amplamente utilizado nas versões futuras dos smartphones da Apple.
Fonte: www.forbes.com
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