Motorista de carreta preso por tragédia na BR-116 que matou 39 pessoas usou estas drogas
Arilton Bastos Alves, de 49 anos, motorista da carreta envolvida em um dos mais trágicos acidentes rodoviários de Minas Gerais, foi preso após ser constatado o uso de substâncias ilícitas. De acordo com exame toxicológico realizado ainda em dezembro, ele havia consumido cocaína, ecstasy e outras drogas na ocasião. O acidente, ocorrido em 21 de dezembro na BR-116 em Teófilo Otoni, resultou na morte de 39 pessoas.
Durante a investigação, além de cocaína e ecstasy, foram detectados o uso de alprazolam, um ansiolítico, e do antidepressivo venlafaxina, que podem ter comprometido as funções mentais do condutor, conforme destacado pela Polícia Civil em coletiva de imprensa. Essas substâncias podem ter alterado os reflexos e a noção de profundidade de Alves, contribuindo para a gravidade do acidente.
Relatos apontam que a carreta estava transportando carga acima do permitido, sendo dois blocos de quartzito com peso superior a 68 toneladas. O motorista admitiu não ter o hábito de verificar a amarração da carga, o que pode ter resultado no desprendimento de um bloco de granito que atingiu o ônibus de turismo.
A Polícia Civil segue investigando o caso e analisa a possibilidade do veículo estar em alta velocidade, sendo registrado entre 97 e 97 km/h, onde o limite da via é de 80 km/h. Com todos os corpos das vítimas já identificados, a tragédia impactou famílias que viajavam de São Paulo para a Bahia.
O delegado Saulo Castro, porta-voz da PCMG, destacou que a tragédia foi causada pela queda de um bloco de granito da carreta. A empresa de ônibus Emtram, responsável pelo veículo acidentado, divulgou uma lista com os nomes das vítimas, trazendo à tona a gravidade da situação.
O espaço para a defesa de Arilton Bastos Alves segue aberto para manifestações.
Fonte: UOL Notícias
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