domingo, 19 de janeiro de 2025

ERRO MÉDICO FAZ HOMEM TER EREÇÃO DE 30 HORAS E GANHA INDENIZAÇÃO EM PROCESSO

Homem com ereção de 30 horas ganha R$ 275 mil em indenização por erro médico

Um homem de 36 anos foi indenizado em €49 mil (aproximadamente R$ 275 mil) depois de um hospital na Espanha cometer erros em um procedimento para tratar priapismo, uma condição em que o pênis permanece ereto por longos períodos sem estímulo sexual. Sua esposa também foi indenizada em €5 mil (cerca de R$ 28 mil) após o casal acusar o hospital de negligência médica.

Segundo o portal britânico The Sun, o caso começou em Albaida, uma pequena cidade na região de Valência. O homem procurou atendimento médico em um centro de saúde local após sofrer uma ereção que durou mais de 30 horas. Ele foi diagnosticado com priapismo e orientado a buscar tratamento no Hospital Ontinyent. No entanto, os médicos atrasaram o início do tratamento.

Sem melhora após 20 horas e enfrentando sintomas como febre, ele retornou ao hospital com sua esposa. Mesmo assim, foi informado de que precisaria aguardar uma consulta com um urologista em caráter preferencial. Após insistir, foi encaminhado a outro hospital, onde foi internado.

Os médicos drenaram o sangue do pênis para controlar a febre e o quadro inflamatório. Dias depois, ele passou por uma cirurgia para a colocação de uma prótese peniana maleável, dispositivo usado no tratamento da disfunção erétil em casos que não respondem a outras formas de terapia.

Entretanto, poucos dias após a cirurgia, a prótese se deslocou devido à má colocação, conforme constatado pelo Conselho Jurídico da Comunidade Valenciana. O erro obrigou o paciente a passar por uma nova cirurgia.

Como resultado, o homem desenvolveu disfunção erétil permanente, perdeu a sensibilidade no pênis e sofreu outros problemas de saúde, incluindo perda de força no braço direito e dores na perna esquerda.

Após uma batalha judicial que durou quatro anos, o governo regional de Valência foi condenado a pagar a indenização. Segundo Jorge Sánchez, urologista que comentou o caso à imprensa local, “priapismo que dura mais de quatro ou cinco horas pode causar danos graves aos tecidos do pênis. Após 20 horas, o risco é muito maior”.

O especialista explicou que, em casos extremos, o tratamento pode envolver a ruptura dos corpos cavernosos, estruturas que se enchem de sangue durante uma ereção. “Se forem rompidos, o paciente perde a capacidade de ter ereções e precisará de uma prótese”, concluiu Sánchez.

Fonte: Gazeta Brasil


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