segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

COM A NASA ERA MAIS FÁCIL: BRASILEIRO CRIA CARRO ANFÍBIO ENTRA NO MAR E CAPITANIA DOS PORTOS APREENDE POR FALTA DE LICENÇA PRA NAVEGAR

Carro ‘anfíbio’ aparece dirigindo no mar do litoral paulista; assista

Modelo estava sendo testado há quase mês quando viralizou nas redes sociais e foi apreendido

O litoral paulista está agitado. Dessa vez, moradores e turistas de São Vicente foram surpreendidos por um carro ‘anfíbio’ dirigindo no mar da Praia do Gonzaguinha. O veículo é obra do mecânico Caio Strumiello, de 53 anos, e viralizou nas redes sociais.

A brincadeira não durou muito. A invenção foi apreendida pela Capitania dos Portos por não ter licença para navegar.

Carro anfíbio surpreendeu turistas

O mecânico de 53 anos conversou com a reportagem do g1. Ele afirmou ser dono e criador do veículo, e que constrói carros desde 2010. Foi só há dois meses que ele se propôs a montar um carro ‘anfíbio’, para ser usado em terra e água.

E deu certo. Em publicações nas redes sociais, o modelo aparece dirigindo na superfície do mar.

Segundo Strumiello, o modelo foi feito com uma casca de barco com rodas, um motor de motocicleta e um motor estacionário, geralmente usado em máquinas de moer cana.

Veículo foi apreendido

1. O mecânico garantiu que os motores ficam abaixo do nível do mar e não têm contato com a água (assim como em um navio). Ele afirmou que trabalhou com navegação quando era jovem;

2. O dono já testava o carro há quase um mês quando foi abordado pela Guarda Civil Municipal, porque os passeios viralizaram;

3. A Prefeitura de São Vicente informou que GCM foi acionada pelo Centro de Controle Operacional e chegou a verificar se o carro anfíbio tinha algum risco para a população ou meio ambiente, como vazamento de óleo;

4. No entanto, como o automóvel era de produção artesanal, os agentes acionaram a Capitania dos Portos, que apreendeu o modelo pela falta de licença e documentação.

Caio chegou a tentar retirar o carro, mas não conseguiu. Ele lamentou a apreensão e disse que vai recorrer a um advogado.

Fonte: Olhar Digital


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