terça-feira, 14 de janeiro de 2025

ATENÇÃO EXTRA: CASO DO ENVENENAMENTO DE FAMÍLIA MUDA TUDO MULHER É SOLTA E EXISTE UM NOVO SUSPEITO

Reviravolta no caso dos irmãos envenenados: Justiça manda soltar mulher acusada e novo suspeito surge

A Justiça do Piauí determinou, nesta segunda-feira (13), a soltura de Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, acusada de envenenar dois irmãos, de oito e sete anos, em Parnaíba, litoral do estado. A decisão foi tomada após a conclusão de uma perícia do Instituto de Medicina Legal (IML), que descartou a presença de veneno nos cajus supostamente entregues por Lucélia às crianças.

A juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, assinou a decisão com base no laudo realizado cinco meses após as mortes das vítimas. De acordo com o advogado de defesa de Lucélia, Sammai Cavalcante, o novo direcionamento na investigação, que envolveu a análise de um caso anterior, foi essencial para reavaliar as suspeitas contra a mulher.

O caso envolvendo as mortes das crianças ocorreu em agosto e novembro de 2024, mas, após novos elementos surgirem, a investigação foi reaberta, incluindo a suspeita sobre o padrasto da mãe das crianças, Francisco de Assis Pereira da Costa, que foi preso recentemente. Francisco é apontado como o principal suspeito de envenenar um baião de dois consumido pela família no início deste ano, o que resultou na morte de quatro pessoas. A análise do Departamento de Polícia Científica do Piauí confirmou que a comida estava contaminada com terbufós, um pesticida altamente tóxico.

O advogado de Lucélia afirmou à imprensa que, após sua liberação, ela ficará na casa de uma parente, já que sua residência foi destruída por moradores revoltados com a tragédia. O laudo sobre o baião de dois também levou os investigadores a reavaliar a morte do ex-companheiro de Francisca Maria, mãe das crianças, que faleceu no ano passado. Testemunhas relataram que ele apresentou sintomas compatíveis com envenenamento, e as autoridades estudam a possibilidade de exumar o corpo para reexaminar a causa de sua morte.

Fonte: UOL Notícias


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