Venda de decisões: Veja quem são desembargadores e outros investigados
Ministro Cristiano Zanin determinou diversas cautelares, incluindo prisão e tornozeleiras
Ministro Cristiano Zanin autorizou prisão e outras medidas cautelares contra investigados em esquema que envolve venda de decisões judiciais, supostamente praticada por assessores de ministros do STJ e integrantes de outros tribunais, incluindo dois desembargadores do TJ/MT.
A representação foi apresentada pela PF, com base em indícios obtidos durante investigações. A apuração teve início após a análise do celular de Roberto Zampieri, advogado assassinado em dezembro de 2023, que revelou evidências de ilicitudes envolvendo magistrados.
De acordo com o relatório, os magistrados são acusados de receber vantagens financeiras em troca de decisões judiciais. Documentos coletados e diálogos interceptados indicaram a existência de uma rede de intermediação que envolvia advogados e servidores judiciais.
Tudo isso, frise-se, precisa ainda ser provado. Com efeito, um lado da história, o advogado negociando, parece estar claro. Mas o outro, que é o magistrado vendendo, ainda não é coisa 100% esclarecida.
Na decisão, o relator do caso, ministro Zanin, afirmou, entretanto, que as investigações apontam indícios robustos de uma "rede criminosa destinada à venda de decisões judiciais e ao uso de informações privilegiadas".
S. Exa. afirma que as mensagens entre o falecido advogado com intermediadores, servidores e intrgrante do Poder Judiciário são incontáveis, "evidenciando que os relacionamentos estabelecidos, frequentemente, ultrapassavam a simples abordagem profissional".
Fonte: www.migalhas.com.br
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