terça-feira, 12 de novembro de 2024

MAIORIA DAS FAVELAS CATALOGADAS NO RIO GRANDE DO NORTE ENCONTRAM-SE EM NATAL

Natal concentra mais de 70% das favelas e comunidades urbanas no RN

Os dados de 2022 foram coletados com uma metodologia aprimorada em relação ao Censo de 2010

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira 8 os resultados do Censo Demográfico 2022. Com informações sobre as favelas e comunidades urbanas no Brasil, os dados revelaram que Natal concentra mais de 70% das favelas e comunidades urbanas do Rio Grande do Norte.

De acordo com o IBGE, as favelas e comunidades urbanas no Brasil possuem características comuns, como a insegurança jurídica quanto à posse de imóveis, a carência de serviços públicos básicos como água, esgoto e transporte, além da construção de infraestrutura que muitas vezes não segue os padrões oficiais. Muitas dessas áreas estão localizadas em regiões de risco ambiental ou em zonas onde a ocupação é restrita por leis urbanísticas ou ambientais, o que dificulta ainda mais o acesso a investimentos públicos e privados.

Os dados de 2022 foram coletados com uma metodologia aprimorada em relação ao Censo de 2010. Houve uma maior colaboração das prefeituras e uma participação ativa das comunidades no processo de levantamento das informações. As inovações tecnológicas e metodológicas permitiram uma análise mais detalhada e precisa das condições dessas áreas, o que torna os dados de 2022 incomparáveis com as edições anteriores.

Rede geral de água chega a 86,4% dos domicílios das favelas

Em 2022, 83,9% de todos os domicílios particulares permanentes ocupados do país possuíam ligação à rede geral e utilizavam-na como forma principal de abastecimento de água. Entre os domicílios particulares permanentes ocupados nas Favelas e Comunidades Urbanas, esse percentual era de 86,4%.

Os estados com os menores percentuais de domicílios que tinham a rede geral como a principal forma de abastecimento de água foram Rondônia (23,3%), Pará (53,6%), Roraima (59,0%) e Amapá (59,6%%). Os maiores percentuais estavam na Bahia (98,1%), Piauí e Rio Grande do Norte (ambos com 97,8%) e Espírito Santo (97,5%).

Fonte: AgoraRN


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