Caso Natália dispute o Senado, Girão também será candidato para defender o bolsonarismo
O PT e o PL do Rio Grande do Norte ainda apostam na polarização, mesmo que isso não tenha dado certo nos grandes centros potiguares na última eleição municipal. Nos bastidores, se ensaia uma possível permanência da governadora Fátima Bezerra (PT) até o fim do mandato, em dezembro de 2026. A situação política e a desaprovação do seu segundo mandato beirando os 70% não garantem um mandato majoritária a Fátima. Neste cenário, entraria Natália Bonavides (PT), que acabou de segurar 44,66% dos votos na capital, ou seja, quase 180 mil votos. Natália já avisou internamente ao PT que não vai concorrer a aventuras. Ser governadora não anima hoje a deputada federal, mas a vaga de senadora sim.
Com Fátima Bezerra fora da disputa, Natália representaria a esquerda. Em 2018, a hoje senadora Zenaide Maia (PSD) era também deputada federal e foi puxada pela esquerda e pela popularidade de Fátima à época. Hoje, Zenaide se aproxima do centro, numa aliança com Allyson Bezerra (União Brasil) como postulante a governador.
Assim, na direita, o deputado federal General Girão (PL) adianta que topa a parada de ser o senador bolsonarista, para defender as bandeiras da direita radical. Assim, ele seria bem diferente do senador Styvenson Valentim (Podemos), que é da Mesa Diretora do Senado e vota em pautas do Governo Lula em troca de emendas parlamentares e recursos extras. Styvenson anda ligado também ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que será o próximo presidente do Congresso Nacional.
Fonte: AgoraRN
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