terça-feira, 24 de setembro de 2024

BETS x GUSTAVO LIMA: ENVOLVIDO ATÉ O PESCOÇO COM LAVAGEM DE DINHEIRO DAS EMPRESAS DE APOSTAS ELETRÔNICAS CANTOR FOGE DO BRASIL

Gusttavo Lima deixou Brasil horas antes da decretação da prisão, aponta investigação

O cantor Gusttavo Lima deixou o País na madrugada desta segunda-feira (23). A saída dele foi confirmada pela Polícia Federal à Polícia Civil nesta tarde, logo após o mandado de prisão preventiva do cantor ser expedido pela Justiça. A informação foi obtida com exclusividade pela coluna Segurança.  

As polícias Civil e Federal estão envolvidas para tentar descobrir o destino de Gusttavo Lima, que saiu do Brasil por um aeroporto de São Paulo. Ele fez um show no interior do estado no domingo (22).

Fontes ouvidas pela coluna não souberam informar se ele fugiu em voo comercial ou particular.

"Ele tem vários aviões, jatos, inclusive. Estamos tentando identificar", pontuou. A esposa do cantor também não está no Brasil. 

A saída dele aconteceu horas antes da juíza Andréa Calado da Cruz decretar a prisão preventiva. Especula-se que ele e a defesa tenham tomado conhecimento do pedido de prisão feito pela Polícia Civil de Pernambuco na semana passada. 

A decisão da magistrada tem como base novos elementos da investigação referente à Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane Bezerra e que apura crimes de lavagem de dinheiro e prática ilegal de jogos de azar.

Além de movimentações financeiras milionárias envolvendo uma empresa do cantor com outras investigadas, a decisão judicial também pontuou que Gusttavo Lima deu "guarida a foragidos" e que viajou para a Grécia com um casal que é alvo da operação e ainda não foi capturado. 

A magistrada também manteve a prisão preventiva de Deolane Bezerra e dos outros indiciados na operação, apesar do parecer do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) opinando pela conversão em medidas cautelares. 

A empresa Balada Eventos e Produções LTDA, que pertence a Gusttavo Lima, surgiu no curso da investigação porque vendeu um jato Cessna Aircraft à empresa paraibana Vai de Bet, do empresário José André da Rocha Neto.

O mesmo avião havia sido adquirido pelo Darwin Henrique da Silva Filho, CEO do Esportes da Sorte, principal alvo da investigação de lavagem de dinheiro e prática ilegal de jogos de azar. 

Fonte: Jornal do Commercio


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