segunda-feira, 12 de agosto de 2024

PRIMEIRA PLANTA PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA OFFSHORE AVANÇA NO RIO GRANDE DO NORTE

Projeto da 1ª planta-piloto offshore do Brasil avança no RN, com apresentação à comunidade

O projeto de instalação da primeira planta-piloto de energia eólica offshore do Brasil – unidade de pesquisa concebida para nortear investimentos no mar e prevenir impactos com a chegada dessa nova atividade industrial ao país – avançou nesta semana, no Rio Grande do Norte, com uma série de discussões que envolveram a população, empresas e o setor público.

Em reunião técnica na última terça-feira (06), o SENAI-RN apresentou infraestrutura prevista, estudos envolvidos, objetivos e resultados esperados em Areia Branca, município potiguar a 330 km da capital, Natal, escolhido pela instituição como sede do empreendimento.

Na terça e na quarta-feira (08), empresas nacionais e estrangeiras parceiras no projeto participaram de visitas na área e na sede do SENAI.

“Nós estamos mostrando aqui algo que não é mais só uma ideia. É um projeto que está extremamente maduro e que vemos como oportunidade que nasce para a comunidade local, para os trabalhadores do mar, para o Ibama conhecer as condições do ambiente, para as indústrias fortalecerem seus negócios, e para o SENAI poder desenvolver tecnologia e formar pessoas”, disse o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), Rodrigo Mello.

A geração de energia eólica offshore, ou seja, com turbinas instaladas no mar, é uma atividade industrial que começou há menos de 10 anos no mundo, observou o executivo.

No Brasil, o desenvolvimento do setor está em estágio inicial, à espera de regulamentação, mas pesquisas e sinalizações de investimentos ganham cada vez mais corpo.

“Ainda não existe, no país, nenhum aerogerador instalado no mar. E nós estamos, assim como a população, ansiosos para aprender mais a respeito. Com os estudos que já realizamos, conhecemos as condições físicas, as condições da nossa economia, as condições biológicas e o vento, mas precisamos ir além. É uma oportunidade que nasce em Areia Branca para dar respostas ao Brasil”, complementou o diretor.

Fonte: Seridó 360


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