terça-feira, 2 de janeiro de 2024

DOIDO É DOIDO: VAMOS RIR PRA NÃO CHORAR - KIM JONG-UN AMEAÇA O MUNDO COM ATAQUE NUCLEAR

Kim Jong-un volta a fazer ameaça de ataque nuclear e fala em guerra 'a qualquer momento'

Principal alvo do regime norte-coreano é a vizinha, Coreia do Sul, aliada dos Estados Unidos

O líder norte-coreano Kim Jong-un voltou a ameaçar com um ataque nuclear a Coreia do Sul e ordenou acelerar os preparativos militares em face de uma "guerra" que poderia "explodir a qualquer momento", informou neste domingo (31) a agência estatal KCNA.

Kim criticou duramente os Estados Unidos em um longo discurso, ao término de uma reunião de cinco dias do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, um encontro anual que define a direção estratégica do país.

Durante essa reunião, o partido governante anunciou o lançamento de três novos satélites espiões em 2024, a fabricação de drones e o desenvolvimento das capacidades de guerra eletrônica, informou a KCNA.

Pyongyang colocou em órbita um satélite militar espião em novembro e, desde então, afirma que o equipamento lhe proporcionou imagens de posições militares tanto americanas como sul-coreanos.

Em 2023, também realizou um número recorde de testes armamentistas, incluindo o lançamento de seu mais poderoso míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês).

Durante a reunião, Kim acusou os Estados Unidos de apresentarem "vários tipos de ameaça militar" e ordenou que seu Exército monitore de perto a situação de segurança na península e que "responda sempre com uma atitude arrasadora".

"Uma guerra pode explodir a qualquer momento na península devido aos movimentos temerários dos inimigos para nos invadir", disse Kim.

Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos intensificaram sua cooperação em matéria de defesa este ano, diante das crescentes ameaças nucleares e de mísseis por parte de Pyongyang, e ativaram recentemente um sistema para compartilhar dados em tempo real dos lançamentos de mísseis norte-coreanos.

No início de dezembro, um submarino americano de propulsão nuclear chegou ao porto sul-coreano de Busan, e Washington enviou bombardeiros de longo alcance para executar manobras com Seul e Tóquio.

Para Pyongyang, o envio de armas estratégicas, como os bombardeiros B-52, aos exercícios conjuntos na península coreana são "ações intencionalmente provocadoras dos Estados Unidos para uma guerra nuclear".

"Devemos responder rápido a uma possível crise nuclear e continuar acelerando os preparativos para pacificar o território inteiro da Coreia do Sul, mobilizando todos os meios físicos e forças, incluindo a nuclear, em caso de emergência", disse Kim.

Fonte: r7.com


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