quarta-feira, 8 de novembro de 2023

ADOLESCENTE CRIA SABONETE QUE TRATA CÂNCER DE PELE EM COMPETIÇÃO ESTUDANTIL

Jovem de 14 anos cria sabonete que trata câncer de pele

"Sempre vi pessoas trabalhando constantemente sob o sol quente", disse o jovem cientista Heman Bekele. "Me perguntei quantas delas têm câncer de pele e nem sabem"

Um adolescente de 14 anos, Heman Bekele, recebeu o prêmio de “Melhor Jovem Cientista da América” por criar um sabonete que combate o câncer de pele. Além disso, o produto custaria menos de US$ 10 (ou seja, menos de R$ 50). Na prática, o sabonete reativa a capacidade das células mortas pelo câncer de se protegerem e curarem.

Em abril, ele inscreveu sua ideia para a premiação 3M Young Scientist Challenge, que seleciona jovens do quinto ao oitavo ano com ideias para mudar o mundo. Em outubro, após competir com outros 2 mil estudantes, ele venceu o troféu de Melhor Jovem Cientista da América e US$ 25 mil, depois de criar um protótipo junto de sua mentora.

Bekele criou o produto com a infusão de três ingredientes que podem reativar as células dendríticas, que fazem parte do sistema imunológico e responsáveis pela identificação de infecções e o desenvolvimento de respostas imunes – como no combate ao câncer. Segundo Bekele, o sabonete pode ser aplicado a cada dois dias após a prescrição e custa apenas US$ 0,50 (aproximadamente R$ 2,50)

Em uma entrevista ao The Washington Post, Bekele contou que a inspiração para o protótipo veio de sua infância, quando morava na Etiópia. "Sempre vi pessoas trabalhando constantemente sob o sol quente”, disse Heman. “Me perguntei quantas delas têm câncer de pele e nem sabem”.

A mentora de Heman, a engenheira de produto Deborah Isabelle, disse ao jornal americano que percebeu o entusiasmo do jovem desde o primeiro encontro e o descreveu como um rapaz “focado em fazer um mundo melhor para pessoas que ele sequer conheceu”.

Heman também disse que pretende usar o prêmio da competição para patentear o “Sabonete Para Tratamento de Câncer de Pele” (ou SCTS, em inglês).

Fonte: Correio Brasiliense


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