O Conselho do Voto
Estava eu me atualizando sobre o conflito da guerra no oriente médio, assistindo a reunião da ONU. Me fiz pensar os interesses de uma votação ou eleição, não importa o assunto ou do que se trata. Cada um vê-la por seus interesses e não importa se isso prejudique ou não o seu concorrente, claro, desde que seja tudo dentro das regras. A democracia nasceu pra representar a liberdade e a vontade popular. E ela é tão virtuosa que aceita críticas. É o uso do contraditório. No caso da ONU, existe o veto.
Pois bem...
Enquanto isso, nas terras do Saudoso Chico Neguinho (sem nenhuma conotação racista), assim não se importava de ser chamado, a campanha pra o conselho tutelar de Ceará-Mirim esquenta a todo vapor. Propagandas nas redes sociais com discursos ensaiados e pré-fabricados. 'Musiquinhas' parodiando músicas populares: ("O homi disparou...disparou...disparou.../A mulher disparou...disparou...disparou...). Com direito a carro de som anunciando o nome do candidato e o seu número de votação eletrônica, visita em domicílio, o velho aperto de mão não poderia faltar e até tapinha nas costas pra não perder o costume. Estes dias vi um candidato com uma criança no colo no mercado público, sorrindo com pessoas ao seu redor, mas depois me informaram que era apenas o seu sobrinho de um ano de idade... há tá... se não fecharia com chave de ouro.
Cheguei a pensar que já estávamos em 2024, em plena eleições para vereadores.
As eleições são distintas, porém, o processo é o mesmo?
Isso mesmo, estou lhes perguntando. De qualquer forma, usemos a democracia sempre em nossas sociedades. É aquela história do casamento desgastado: "ruim com ela(e), pior sem ela(e).
E que vença o melhor...
Tenho dito.
Por Carlinhos Supla
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