segunda-feira, 21 de agosto de 2023

FAMOSA ATRIZ DIZ NÃO SER MAIS BISEXUAL E ESTÁ COM A LIBIDO ABERTA

Camila Pitanga diz não se considerar bissexual: "Estou em movimento, libido aberta"

Atriz foi a convidada do episódio desta terça-feira (6) do 'Quem Pode, Pod', apresentador por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme

Camila Pitanga, de 45 anos de idade, foi a convidada do episódio desta terça-feira (6) do Quem Pode, Pod, apresentador por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Na entrevista, a atriz falou sobre a relação com Antônio Pitanga como pai e colega de trabalho.

"Meu pai me deu uma educação muito saudável nesse sentido de troca, de conversa. Meu pai é amigo até hoje. Ele tem 83 anos, mas tem alma jovem. Ele é bom de conversa, divertido, gaiato. Claro que também brigamos, mas não dura cinco minutos... às vezes, como filha, a gente está muito próxima e não enxerga a grandeza, o tamanho como artista. Fica uma coisa meio visada, até como filha, rabugenta", disse ela.

A artista também falou sobre as descobertas que fez enquanto trabalhava em Pitanga, documentário sobre seu pai, disponível no Globoplay. "A gente fez uma lista para ter as pessoas com quem conversar. Na hora, no set, eu descobria que a maioria era ex-namorada", relembrou. "No set, ele estava tocando o barco, com alegria e encantamento de toda a equipe. Nos últimos dois anos, meu pai fez três filmes, três séries. Meu pai não para! Ele joga futebol. É mais jovem que nós", completou.

Camila também relembrou o momento em que foi noticiado seu romance com Beatriz Coelho após mais de um ano juntas. O relacionamento durou dois anos ao todo.

"A gente vive ainda num país que tem dificuldade de entender que as pessoas possam ser livres e amar do jeito que quiserem. Diria que sempre fui uma heterossexual convicta. Não via essa possibilidade, não estava no meu radar. Não como um problema, mas no desejo. Já tinha dado uns beijos, bi festinha, mas não era um desejo. Libido é algo em construção, não é algo que nasce com você, formatado, e acabou. Você pode se desenvolver para o lado que quiser. Acho que foi um lance de expansão. Primeiramente, de afeto, porque eu vivi um amor, e não uma sexualidade. Isso não era para ser uma missão, um panfleto. Claro que com a compreensão de que isso significava para muitas pessoas. Mas o dilema era que eu entendi uma responsabilidade sobre isso. Pra sustentar isso, você tem que ter vivência. Acho que isso estava atropelando um pouco a gente", declarou.

Mesmo após experiências homoafetivas, Camila diz não ter orientação sexual definida. "Se me cobrarem agora um nome, uma caixinha, eu não me daria nome como bissexual. Estou em movimento, estou vivendo. Mas, politicamente, entendo a importância de dizer isso. Minha libido é aberta, adoro gozar e não vou abrir mão da minha liberdade porque as pessoas estranham", afirmou.

Fonte: Revista Quem


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