Segunda-feira, 3 de julho, foi o dia mais quente já registrado na Terra, diz agência dos EUA
Com média global de 17,01°C, a Terra teve ontem o dia mais quente já registrado na história, de acordo com dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês).
Cientistas afirmam que as principais causas desse fenômeno preocupante são as mudanças climáticas e os efeitos do El Niño. "É uma sentença de morte para as pessoas e ecossistemas", disse a cientista climática Friederike Otto, do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas e Meio Ambiente do Imperial College London, no Reino Unido.
O recorde anterior era de 16,92°C, marca atingida em agosto de 2016, quando ondas de calor castigaram diversas partes do Hemisfério Norte.
Efeitos pelo mundo
No Vietnã, produtores de arroz passaram a trabalhar à noite durante os verões, cada vez mais quentes. Com temperaturas superiores a 37°C em julho, o Vietnã é um dos muitos países do sul e sudeste da Ásia que vêm registrando recordes nas temperaturas máximas, sobretudo na região de Hanói e no norte.
Nos EUA, a onda de calor que atinge o sul do país já dura duas semanas, com sensações térmicas acima dos 40ºC. Ao menos 13 pessoas morreram nos últimos dias devido às altas temperaturas.
No México, mais de 100 pessoas morreram entre 12 e 25 de junho em razão do calor extremo que atinge o norte do país.
Também no fim de junho, a Espanha viveu sua primeira onda de calor do verão europeu, e os termômetros ultrapassaram os 44 °C na Andaluzia.
Na China, uma onda persistente elevou as temperaturas acima dos 35°C.
No norte da África, os termômetros marcaram quase 50°C.
Até mesmo a Antártica, atualmente no inverno, registrou temperaturas anormalmente altas no período.
Fonte: g1.com
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