Musk demite quase toda equipe do Twitter Brasil
Segundo "Washington Post", funcionários responsáveis por moderar conteúdo na plataforma foram desligados em novembro
O jornal norte-americano Washington Post informou no domingo (8.jan.2023) que o Twitter demitiu no início de novembro quase todos os funcionários da sede no Brasil, localizada em São Paulo (SP). Segundo o veículo dos Estados Unidos, só algumas pessoas do comercial foram poupadas dos desligamentos. O Poder360 apurou na época que o escritório tinha cerca de 150 trabalhadores.
De acordo com a apuração do WP, a pessoa que deu as informações ao jornal não citou os motivos das demissões.
Entre os funcionários dispensados, 8 eram responsáveis por moderar conteúdo da plataforma. A fonte entrevistada pelo WP disse não saber de uma nova equipe supervisionando as publicações feitas por usuários brasileiros.
As demissões de funcionários do Twitter começaram depois de o bilionário Elon Musk efetivar a compra da plataforma por US$ 44 bilhões em 27 de outubro.
Uma das primeiras ações do dono da Tesla e da SpaceX foi desligar executivos, como o então presidente-executivo, Parag Agrawal; o diretor financeiro, Ned Segal; e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde. O trio foi acusado por Musk de esconder informações sobre contas falsas na plataforma.
O dono do Twitter planejava demitir 75% do quadro de trabalhadores. O desejo de Musk era que o Twitter fosse uma empresa com o chamado “skeleton crew”, termo que pode ser traduzido como “equipe mínima”. Com isso, a plataforma passaria de 7.500 empregados para 2.000. Os cortes também buscavam reduzir custos e impor uma nova ética de trabalho.
À época, o Poder360 teve acesso ao comunicado enviado aos trabalhadores demitidos no Brasil. A empresa disse aos funcionários que “o Twitter está conduzindo uma redução na força de trabalho para ajudar a melhorar a saúde da empresa”.
Fonte: Poder360
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