segunda-feira, 30 de maio de 2022

FAMOSO ENTRE O TRABALHADOR BRASILEIRO O PRATO FEITO SOFRE 25% DE AUMENTO DEVIDO A INFLAÇÃO

Alta da inflação faz preços do "prato feito" subirem 25%

Refeição popular subiu de preço com alta de outros alimentos essenciais

Uma das refeições mais populares no país, o prato feito não ficou livre dos efeitos da inflação. Quem precisa almoçar fora de casa está pagando até 25% a mais no famoso "pf".

De acordo com levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA), a carne, um dos principais itens do "pf" , fez os preços da refeição dispararem. A alcatra subiu 23%, e o peito de frango teve alta de 37%. 

Outro estudo feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor analisou os valores do "pf" nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital paulista, a variação de preço entre um estabelecimento e outro pode chegar a 130%. Já no Rio, a variação no valor foi ainda maior, 279%.

Para Mariana Rinaldi, uma das responsáveis pelo estudo, a culpa da alta dos preços não é só da inflação. "A inflação tem levado a aumentos globais de preços. O conflito no Leste Europeu colocou ainda mais pressão sobre esses insumos e nós tivemos também efeitos climáticos este ano e no ano passado no Brasil, como geadas, chuvas e secas prolongadas, que geraram um certo descompasso na fabricação de alimentos", explica a especialista do Proteste, maior associação de consumidores da América Latina. 

O estudo mostrou que entre 2019 e 2022, um prato ficou quase R$ 5 mais caro na mesa do paulistano, aumento que afeta o consumidor e também o comerciante, que teve que se reinventar mais uma vez.

Em uma padaria na zona leste de São Paulo, que também serve refeições, a alternativa para driblar a alta dos preços foi reduzir o tamanho do prato. Antes, o "pf" era servido assim com uma quantidade maior de arroz, feijão, uma carne e a salada. Agora, a quantidade diminuiu, mas o preço também: a refeição que antes custava R$ 35, agora passou a custar R$ 25.

Antes de comer fora, a dica é andar uns metros a mais e pesquisar. "Se o consumidor se disponibilizar a sair um pouquinho da zona de conforto e pesquisar preços, ele consegue sim encontrar ali no mesmo bairro, no mesmo perímetro, opções muito mais econômicas do que ele já pode estar habituado a consumir", pontua Mariana.

Fonte: SBT News


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