Salário mínimo deveria ser de R$ 6 mil, analisa Dieese
Valor é justificado com a escalada de preços dos alimentos. Atualmente, na compra de uma cesta básica, podem sobrar R$ 75
Não é novidade que nossos salários não acompanham a inflação e o custo de vida está cada vez mais caro. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica teve valorização de 29,44% em Sergipe, 22,55% no Rio de Janeiro e 21,60% em São Paulo.
Onde se compra menos é no estado de SP, onde 12 dos 13 produtos da cesta básica passaram por aumento de preço, conforme o último levantamento mensal, de fevereiro para março. Para você ter ideia, o tomate ficou 35,36% mais caro. A batata, 15,36%. Feijão carioquinha, alta de 8,62%. Somente a banana desvalorizou: -8,66%.
Ao passar no caixa, o consumidor paulista paga - reforçando, só com itens da cesta básica - no mínimo, R$ 761,19. Levando em conta outras contas e impostos mensais, como o INSS, podem sobrar mais ou menos R$ 75 no mês, de acordo com as contas do SBTNews. É a pior inflação desde 1994, quando o Brasil fez sua maior reforma monetária.
Nessas condições, o brasileiro comum, que tem cônjuge e dois filhos, deveria ter um salário mínimo de R$ 6.394,76. São 5,58 vezes mais que os atuais R$ 1.193,37. O cálculo é do Dieese, que destaca que a cesta básica já equivale a, no mínimo, 65% da renda.
Fonte: SBT News
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