Montadora brasileira lança carro elétrico com autonomia de 400km e preço que cabe no bolso
A Kers, montadora brasileira localizada no Paraná (PR), está lançando um carro elétrico com autonomia de 400 km, e preços abaixo dos R$ 100 mil. O veículo, batizado de Wee, deverá ser o mais barato do gênero no Brasil até o momento, sendo produzido com peças totalmente nacionais.
O primeiro modelo da Kers está com lançamento previsto para o próximo mês (janeiro/2022), e em questão de preço deverá superar o JAC e-JS1, que ainda mantém o título de veículo elétrico mais barato ao ser vendido por preços a partir de R$ 159.900.
O projeto conta com apoio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, pelo Instituto Inbramol e pela Unioestes, que prevê a reciclagem do Wee e seus componentes. O Wee apesar de ser um carro elétrico, conta com apenas três rodas e deverá ser utilizado por apenas duas pessoas, sendo voltado para o uso urbano.
Entre as informações divulgadas sobre o modelo, está a sua velocidade máxima de 100 km/h, e que o veículo terá uma autonomia que poderá variar em torno de 100 a 400 km. Essa autonomia irá depender do pacote de baterias desejado no ato da compra pelo usuário, que deverá também ser comercializado de forma online.
O veículo elétrico, produzido em aço estampado, deverá ser equipado com sistemas de condução semiautônoma, porém não informações sobre quais sistemas estão inclusos. De acordo com a Kers, o preço do veículo poderá ficar na casa dos R$ 95 mil, contando com assistências autorizadas em várias regiões do Brasil. Não foram divulgados pela montadora os investimentos feitos para produzir os carros, porém a capacidade anual desses modelos são de até 10 mil.
Todo o ferramental utilizado para a fabricação do carro já foi comprado, e sua produção deverá ser realizada por um sistema de linha de montagem modular, com consultoria de engenheiros da Karmann-Ghia. A produção do Wee deverá ser iniciada em Maringá (PR), segundo o secretário de Inovação, Turismo, Aceleração Econômica da cidade, Marcos Cardiolli.
No entanto, a administração de Maringá revelou que a instalação do projeto ainda não está confirmada, dependendo apenas do interesse dos investidores no negócio.
Fonte: Click Petróleo e Gás
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