Bancos, empresários, políticos e STF saem em defesa da democracia às vésperas do 7 de Setembro
Às vésperas do 7 de Setembro, quando estão programados atos no País convocados pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus apoiadores, a defesa da democracia, da harmonia entre os Poderes e de reformas que sustentem a recuperação econômica permeou manifestos, comunicados e declarações de representantes do empresariado nacional, de instituições bancárias e das cúpulas do Judiciário e do Congresso.
Após vir a público a iniciativa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) – suspensa pelo seu presidente, Paulo Skaf, que adiou a divulgação de um documento que cobra a harmonia entre os Poderes –, empresários mineiros divulgaram nesta quarta-feira, 1º, um manifesto destacando que a “ruptura pelas armas, pela confrontação física nas ruas, é sinônimo de anarquia” e que “a democracia não pode ser ameaçada; antes, deve ser fortalecida e aperfeiçoada”.
Nesta quinta-feira, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reafirmou, em nota, o apoio ao manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, encampado pela Fiesp. A entidade, no entanto, procurou se desvincular das decisões da Fiesp e considerou que o manifesto, “aprovado por governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia, cumprindo sua finalidade”.
Na seara do Judiciário, numa enfática e direta mensagem, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, disse nesta quinta-feira que a Corte está vigilante aos movimentos do Dia da Independência e não vai tolerar atos atentatórios à democracia. Quase ao mesmo tempo, em reunião com o Fórum de Governadores, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu um esforço entre os agentes políticos para a “construção de um ambiente de estabilidade política”.
Fonte: Estadão News
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