Corrente do bem renasce para salvar Manaus da covid com ajuda de 'influencers' e até times de futebol
Quando começaram a surgir as primeiras denúncias de falta de oxigênio nos hospitais em Manaus com a explosão de casos de covid-19 há duas semanas, vários grupos de voluntários passaram a se organizar nas redes sociais para captar doações e garantir o abastecimento de cilindros. O grupo @correntedobemmanaus_, por exemplo, atraiu em uma semana 6 mil seguidores. É um dos mais acessados por ter as informações mais preciosas: uma tabela atualizada diariamente pela estudante Lohana Cavalcante com telefones de contato de todos os fornecedores de oxigênio de Manaus, dividido por cores. A vermelha, de locais sem estoque, tem a maior quantidade de linhas.
“Quando começou a faltar oxigênio e leitos nos hospitais, comecei a receber muitos pedidos de informação porque trabalho com logística, daí tive a ideia com Lohana e outros amigos de formar o ‘correntes do bem’, para que a gente pudesse colocar ali informações de todos os equipamentos que alguém precisa para montar quase uma UTI em casa”, contou a servidora pública Thaianne Sampaio. No Instagram, os stories são numerosos, com telefones de loja com oxímetros, bipap e outros equipamentos. Segundo Thaianne, ela e outros cinco amigos têm o login e senha para atualizarem constantemente as informações.
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