segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A LUTA POR UMA CADEIRA NA CÂMARA MUNICIPAL DE CEARÁ-MIRIM

Mudança na regra eleitoral estimula corrida de candidatos a vaga e reeleição de vereadores em Ceará-Mirim

Nas Eleições Municipais de 2020, pela primeira vez, candidatos ao cargo de vereador não poderão concorrer por meio de coligações. O fim das coligações na eleição proporcional foi aprovado pelo Congresso Nacional por meio da reforma eleitoral de 2017. Com isso, o candidato a uma cadeira na câmara municipal somente poderá participar do pleito em chapa única dentro do partido ao qual é filiado.

Com a nova regra a briga está sendo árdua, voto-a-voto, fazendo com que os candidatos tenham que se desdobrar na conquista do eleitor. A impressão de que todo mundo tem um conhecido que se lançou candidato a vereador nestas eleições é reforçada pelas estatísticas eleitorais.

Em resumo, os partidos multiplicaram as candidaturas porque precisam atingir uma quantidade mínima de votos para assegurar assento na câmara sem depender de uma eventual sobra de vagas. Para superar esse patamar, chamado quociente eleitoral, era possível criar coligações e somar os votos. Em 2016, por exemplo, a grande maioria das candidaturas eram coligadas, ficando "mais fácil" a eleição. Agora, cada sigla precisa superar essa barreira.

Fatores importantes que podem influenciar no resultado da eleição de um vereador é o do partido em que o candidato se encontra, o posicionamento político do partido, se ele for situação ou oposição, também deve ser considerado como uma oportunidade para conquistar os eleitores.


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