segunda-feira, 6 de julho de 2020

CLASSE MÉDICA SOFRE COM A COVID-19


RN perde 12 médicos para a covid-19, a última vítima é a ginecologista Débora Cristina

Ao registrar a morte de mais uma profissional de saúde, a médica ginecologista, Débora Cristina Araújo Fernandes, falecida nesta segunda-feira (6), o sindicato dos médicos do Rio Grande do Norte lamenta a morte de 12 médicos e um estudante de medicina acometidos por covid-19 no estado. Na nota, a entidade diz estar de luto com as perdas. “Os médicos mais do que nunca foram heróis. Heróis que deram sua vida pela saúde de seus pacientes. A todos a homenagem, o respeito, a honra, o orgulho por seu trabalho e sacrifício”, expressa o texto publicado ao lado das fotos de todos eles.

Outros profissionais da saúde também perderam a luta para a doença, segundo os dados levantados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Até o dia 1º de julho, 21 profissionais da área foram a óbito em decorrência da Covid-19. Quatro já estavam aposentados, três trabalhavam na rede privada, oito em serviços de saúde das redes municipais, cinco atuavam em serviço de saúde do estado e município e um atuava na rede federal de saúde. O balanço está defassada em alguns dias, não contabilizam os médicos falecidos após essa data. 

O Rio Grande do Norte perdeu em uma semana, quatro médicos. Nivaldo Sereno Noronha Júnior e Paulo Matos de Castro faleceram no dia 1º de julho. No dia seguinte, Renê Anísio Rodrigues e nesta segunda (6), Débora Cristina.

Segundo os dados colhidos até a mesma data, foram confirmados 3.981 casos. Desses, 1.552 não disponibilizaram número para contato e/ou não foi possível contactar, 53 já estão aposentados, 39 não exercem a profissão de formação, 7 realizam residência em outro estado e outros 89 já estavam afastados de suas atividades laborais antes do adoecimento por motivos outros e um não exerce atividade médica com pessoas, tratando estes, de animais.

Os outros 2.240 profissionais da saúde com covid-19 no estado afirmaram exercer suas atividades laborais, 1.002 em instituições públicas e outros 521 em instituições de serviço privado. Os outros 717 profissionais da saúde discorreram trabalhar em instituições públicas e privadas. 

De acordo com o levantamento feito pela Sesap, 481 profissionais da saúde alegam ter tido contato fora do ambiente de trabalho com caso suspeito e/ou confirmado do novo coronavírus, outros 21 alegam histórico de viagem no mês de fevereiro ou março.

As categorias que possuem maior incidência são técnicos ou auxiliares de enfermagem, com 1.480 casos; enfermeiros com 470; e médicos com 353 casos.

FONTE: PORTAL DA TROPICAL


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