sábado, 8 de junho de 2019

SEM BOLSAS, RESTAURANTES E OBRAS: OS IMPACTOS DOS BLOQUEIOS DO MEC

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A MAIOR UNIVERSIDADE DO PAÍS, A UFRJ, SÓ CONSEGUE SE MANTER ATÉ O FINAL DE JUNHO.
A MENOR DO PAÍS, A UFSB, ATÉ SETEMBRO

3% de um valor parece pouco. Mas não é o caso da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, que recebe 3% do orçamento geral do Ministério da Educação – esses 3% representam a maior quantidade de recursos que uma instituição federal recebe no país. Isto porque apenas 4% dos investimentos totais do MEC são destinados a todos os outros 102 institutos e universidades federais do País.

Essa discrepância orçamentária deixa universidades como a Universidade Federal do Sul da Bahia, que é a instituição de ensino federal com o menor investimento, recebendo apenas 8% do orçamento discricionário da UFRJ. A diferença tem explicação: a UFSB, criada em 2011, tem 4 mil alunos de graduação e pós-graduação. Já a UFRJ, fundada em 1920, conta com mais de 52 mil alunos só na graduação. Seus pós-graduandos chegam a mais de 15 mil.

Apesar dos muitos números que dividem a realidade das duas universidades, ambas têm sofrido uma dor comum: os impactos do contingenciamento de 30% dos seus gastos discricionários, anunciado pelo Ministério da Educação no final de abril e que afetam o funcionamento diário das universidades.


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