segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

INVESTIGAÇÕES PRELIMINARES SOBRE MORTE DO SEGURANÇA DE FÁTIMA BEZERRA

Resultado de imagem para segurança de Fátima Bezerra

CALIBRE DE MUNIÇÃO USADA NA EXECUÇÃO DE SEGURANÇA DE FÁTIMA BEZERRA É DE USO EXCLUSIVO DA POLÍCIA

A comissão formada por quatro delegados da Divisão de Homicídios que investiga o assassinato do soldado da Polícia Militar João Maria Figueiredo, ocorrido na sexta-feira (21), acredita que ele foi executado. Segundo um dos delegados do grupo que pediu pra não ser identificado, o latrocínio (roubo seguido de morte), primeira hipótese levantada, está praticamente descartado pela equipe:

– A principio é um homicídio. Não consigo enxergar latrocínio. Deixaram a motocicleta, tinha dinheiro com ele também. Tudo bem que seria fácil de rastrear a moto e ficava difícil tirar o dinheiro dele. Mas tudo indica que foi homicídio, execução. O local era uma das rotas que ele fazia para chegar em casa.

A polícia já ouviu familiares da vítima e sabe que pelo menos duas pessoas participaram do crime. Questionado se a hipótese de motivação política estava sendo investigada, o delegado afirmou que ainda era cedo para afirmar:

– Fizemos a investigação preliminar no dia do crime, já ouvimos alguns familiares. Há informações que também não podemos repassar para não atrapalhar o andamento da investigação.

O soldado da PM assassinado era um dos líderes do movimento Policiais Antifascismo no Estado e trabalhou como voluntário na equipe de segurança da campanha eleitoral da governadora eleita Fátima Bezerra, que divulgou nota de pesar lamentando o crime e cobrando apuração e punição dos assassinos.

Figueiredo foi assassinado com cinco tiros, por volta das 17h da sexta-feira (21), numa estrada carroçável por trás do motel Ele&Ela, já no limite de São Gonçalo do Amarante, região da Grande Natal. Os assassinos levaram a arma e o telefone celular da vítima.

Dos cinco projéteis encontrados no corpo de Figueiredo, três acertaram o lado direito, um o lado esquerdo próximo à boca, e um disparo acertou o ombro do policial militar.

A agência Saiba Mais apurou com uma fonte que as munições dos projéteis encontrados são de calibre .40, de uso exclusivo das polícias, o que não significa que o assassino seja um policial. Isso porque algumas armas roubadas de policiais assassinados têm sido usadas por bandidos para cometer outros crimes no Estado.

João Maria Figueiredo foi o 26ª policial assassinado em 2018 no Rio Grande do Norte.

Agência Saiba Mais


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