Cirurgias ortopédicas começam a ser realizadas em Macaíba
Viabilizada para desafogar o maior hospital público do Rio Grande do Norte, a barreira ortopédica da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap-RN) começou a realizar cirurgias nesta terça-feira (25), três semanas após a inauguração. Instalado no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, o centro cirúrgico fará procedimentos de baixa e média complexidade e terá capacidade de fazer até oito cirurgias por dia. O custo anual será de R$ 10,8 milhões, recursos do Ministério da Saúde.
O novo serviço de ortopedia já realizou cerca de 210 atendimentos em menos de 20 dias de funcionamento, iniciando as cirurgias nesta terça-feira (25). A barreira ortopédica é uma espécie de filtro para pacientes de baixa e média complexidade serem atendidos sem necessariamente serem encaminhados ao HEWG. A ideia da barreira é absorver os pacientes de seis cidades da região metropolitana de Natal: São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Macaíba, Parnamirim, São José de Mipibu e Extremoz.
“As cirurgias na ortopedia começam hoje. Como havíamos sinalizado na semana passada, faltavam alguns ajustes, finalizamos isso com segurança da equipe técnica e assistencial de que as cirurgias que estão acontecendo com segurança necessária para que o paciente saia daqui muito bem. Até então estávamos preparando o paciente para a cirurgia e encaminhando para hospitais da rede e prestadores, mas agora isso não será necessário para a grande parte dos procedimentos, que passam a ser realizados aqui no Alfredo Mesquita”, explica a secretária adjunta de saúde do RN, Leidiane Queiroz.
A barreira ortopédica não fará cirurgias de grande complexidade, como por exemplo fraturas expostas. No Alfredo Mesquita, o foco serão cirurgias de membros inferiores e extremidades.
A perspectiva da barreira ortopédica é fazer até oito cirurgias por dia. O contrato previsto é apenas para o ano de 2025 e segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), a ideia é trabalhar num consórcio intermunicipal para manter o serviço ofertado.
“Costumo fazer uma analogia que o Walfredo é uma escadinha. Aqui é mais um degrau nessa escada. Fizemos investimentos em tecnologia com sistema de gestão hospitalar, estamos discutindo linhas de cuidados do AVC em todo o Estado, temos o degrau das políticas públicas relacionadas à vida no trânsito, então essa é uma importante demanda porque antes na Grande Natal não tínhamos para onde mandar, agora precisaremos discutir os outros municípios que não da Grande Natal que ainda são encaminhados. Precisaremos pensar em alguma estrutura, quem sabe aqui também alguns municípios possam encaminhar para Macaíba”, acrescenta a secretária.
Fonte: Tribuna do Norte
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